A moeda norte-americana à vista caiu 0,99%, a R$ 5,3182 na venda. A moeda oscilou entre alta de 0,21%, a R$ 5,3830, e queda de 1,54%, para R$ 5,2887.
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Em junho, o dólar cai 0,42%. Em 2020, salta 32,53%.
O dólar foi às máximas do dia perto das 11h, teve breve alívio na sequência para depois voltar a ganhar força por volta de 13h.
Em torno de 13h20, a moeda embicou para baixo e passou a bater mínima atrás de mínima, seguindo o enfraquecimento do dólar ante outras divisas emergentes após notícia de que a Apple voltará a fechar algumas lojas nos Estados Unidos por causa de aumento no número de novos casos de coronavírus no país. A informação reforçou temores sobre efeitos econômicos de uma segunda onda de Covid-19 nos EUA e corroborou recentes falas de membros do Fed de que provavelmente serão necessários mais estímulos para ajudar na recuperação da economia norte-americana.
O Bank of America revisou recentemente a projeção para o dólar no fim do ano de R$ 5,85 para R$ 5,40, citando justamente a política monetária “extremamente expansiva” nos EUA e na Europa. Mas analistas do banco ponderam que a decisão de juros do Fed neste mês provavelmente marcou o fim do rali de ativos de risco, com expectativas de que as moedas comecem a refletir maior prêmio de risco em linha com a deterioração dos fundamentos.
E, para Roberto Serra, gestor sênior na Absolute Investimentos, o movimento do real nesta semana mostra que as forças de depreciação para a divisa brasileira ainda estão presentes. “Vejo o real em tendência de piora, seja pela curva de juros, pela situação do Brasil como um todo, seja pelo fiscal”, afirmou. “Não acho que seja o caso de uma depreciação forte em pouco tempo, mas de uma tendência de perda de valor ao longo do tempo. Com a fotografia de hoje, é difícil pensar no Brasil entrando num ciclo sustentável de crescimento robusto”.
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No cenário político, a semana foi marcada por uma série de episódios desgastantes para o governo Jair Bolsonaro, incluindo a prisão de Fabrício Queiroz, ex-assessor do filho do presidente Flávio Bolsonaro, a validação do inquérito das fake news pelo Supremo Tribunal Federal e a saída do governo do controverso ministro da Educação, Abraham Weintraub.
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