Embora exista no país há bastante tempo, o home equity ainda é inexpressivo, com um estoque de cerca de R$ 11 bilhões, mercado em que a Caixa detém cerca de um terço.
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“O grande motor do crédito no mundo desenvolvido é o home equity e, com a queda da taxa de juros no Brasil para os níveis atuais, isso agora vai ser assim também”, afirmou Guimarães.
De acordo com o executivo, a redução da Selic além de contribuir para a queda das taxas de juros da economia, ajudará os bancos a fortalecerem as operações de crédito já que estão ganhando menos com cada empréstimo, o que tem pressionado suas receitas.
No crédito pessoal, por exemplo, os bancos cobram juro ao redor de 80% ao ano, segundo dados mais recentes do Banco Central. Com a garantia do imóvel, o juro cairá para uma faixa de 7% a 10% ao ano, mais TR, ou com uso de IPCA ou ainda com uso uma taxa fixa anual.
Essa possibilidade de uso do imóvel para tomar empréstimos adicionais foi regulamentada na semana passada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), com o Banco Central prevendo que a medida tenha poder de criar um volume adicional de crédito de R$ 60 bilhões no país.
“Temos um espaço incrível para avançar”, disse Guimarães, acrescentando que, embora num primeiro momento a Caixa deverá usar recursos próprios para esses empréstimos, o banco pretende mais adiante securitizar parte das operações e vender os títulos no mercado.
Redução de taxas
Atualmente, na linha com recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), o banco cobra taxas menores para quem toma empréstimo para comprar um imóvel pronto do que para os que adquirem um lote urbanizado para construir. “Agora, vamos equalizar melhor isso”, disse o vice-presidente de Habitação da Caixa, Jair Mahl.
A taxa para construção individual cairá da faixa de 7,25% a 8,5% para 6,5% a 8,5% ao ano, enquanto a para compra de terreno diminuirá de 10,25% a 11% para até 8,5% ao ano.
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“Com a redução da taxa, a previsão é de que só neste segundo semestre façamos outros R$ 4 bilhões”, disse Guimarães. (Com Reuters)
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