O governo entregou nesta semana, depois de meses de negociações internas, parte de uma proposta de reforma, para se juntar às que tramitam na Câmara e no Senado. Neste primeiro momento o governo encaminhou um texto que contempla a união de PIS e Cofins em um único imposto sobre valor agregado (IVA), a chamada Contribuição Social sobre Operações com Bens e Serviços (CBS).
O presidente da Câmara, no entanto, criticou essa ideia.
“O Parlamento é retrato da sociedade e a sociedade não aceita novos impostos. Acho muito difícil o Parlamento aprovar um novo imposto”, disse Maia em entrevista à rádio “Eldorado” de São Paulo.
“CPMF é recessivo, atrapalha a produtividade da economia e reduz a capacidade de crescimento do país”, argumentou.
Segundo o deputado, neste semestre a Câmara deve constituir um grupo para discutir as questões ambientais, já que há uma série de propostas tramitando na Casa e o assunto tem influenciado na decisão de investimentos no Brasil.
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IMPEACHMENT
Maia afirmou que qualquer decisão sobre o tema criaria um enfrentamento dentro do Congresso e no país e que esse não é o momento.
“Não vejo espaço para esse assunto, nem condições para um deferimento”, disse.
No momento, existem 48 pedidos de impeachment contra Bolsonaro na Câmara. Cabe ao presidente da Casa decidir se dá seguimento a um dos pedidos, o que levaria à criação de uma comissão especial para analisar o pedido e depois a aprovação ou rejeição pelo plenário. Uma vez aprovada na Câmara, o processo iria ao Senado. (Com Reuters)
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