Apesar disso, a empresa encerrou o trimestre com um aumento na alavancagem financeira, que passou a 5,17 vezes, medida pela relação dívida líquida sobre lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado. Nos três primeiros meses de 2020, a relação tinha sido de 4,78 vezes.
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A alavancagem avançou, apesar de a empresa ter acertado no período acordos de rolagem de dívida de R$ 1,7 bilhão com Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal. A CSN também afirmou no balanço que deve concluir no terceiro trimestre renegociações com bancos privados.
Com isso, o cronograma de amortização de dívida da CSN passou a ser de R$ 1,5 bilhão este ano, R$ 3,9 bilhões em 2021, R$ 5,3 bilhões em 2022 e de R$ 8,5 bilhões em 2023.
A agência de classificação de risco S&P manteve perspectiva negativa para a CSN, citando que a alavancagem da empresa “seguirá acima de 6 vezes nos próximos anos, e uma desalavancagem mais estrutural, com redução da dívida bruta, dependeria da venda de ativos”, algo que a administração da empresa tem prometido há anos.
A companhia teve Ebitda ajustado de R$ 1,925 bilhão no segundo trimestre, redução de 19% sobre o desempenho de um ano antes. A companhia teve queda de 14% nas vendas de aço e de 24% nas exportações de minério de ferro, diante dos efeitos da pandemia de Covid-19.
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Com isso, a receita líquida recuou 10%, a R$ 6,22 bilhões no trimestre.
As ações da CSN fecharam em alta de 0,5% nesta terça-feira. (Com Reuters)
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