A China alertou hoje que será forçada a reagir depois que os EUA ordenaram o fechamento de seu consulado em Houston, uma medida que o Ministério das Relações Exteriores chinês disse ter “prejudicado severamente” as relações entre os dois países.
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Ainda no radar dos investidores estava a notícia de que o número de norte-americanos que entraram com pedidos de auxílio-desemprego aumentou na semana passada pela primeira vez em quase quatro meses, sugerindo que a recuperação do mercado de trabalho dos EUA está estagnando em meio ao aumento dos casos de Covid-19 e demanda fraca.
“Há um pouco de correção, que foi motivada principalmente pela decepção com dados de auxílio-desemprego nos Estados Unidos”, disse Flávio Serrano, economista-chefe do banco Haitong. A moeda tinha apresentado movimento bastante forte nos últimos dias” e agora devolve parte das perdas, completou.
No exterior, o dólar era ganhador contra as principais divisas pares do real, depois de um início de semana positivo para ativos de risco.
Apesar da alta hoje, a moeda norte-americana ainda tem queda de mais de 4% até agora na semana, depois que esperanças de estímulo global e sinais de retomada na agenda de reformas brasileira impulsionaram as apostas no real nos últimos pregões.
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Mas, no ano, o dólar acumula salto de quase 30% contra a divisa brasileira, o que muitos analistas associam ao cenário de juros em mínimas históricas, que torna rendimentos locais menos atraentes para o investidor estrangeiro e, consequentemente, afeta o fluxo cambial.
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