Às 10:10, o dólar recuava 0,23%, a R$ 5,5938 na venda. Na mínima do dia, a divisa foi a R$ 5,5593, queda de 0,84%. O principal contrato de dólar futuro caía 0,68%, a R$ 5,590.
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Diante da notícia, as bolsas europeias, os futuros de Wall Street e moedas arriscadas pares do real, como rand sul-africano, peso mexicano e dólar australiano, operavam em alta.
Os “investidores reagem positivamente às notícias de avanços na aprovação de vacinas”, escreveram analistas do Bradesco. “Por outro lado, entretanto, as preocupações com as tensões sino-americanas e com o avanço da pandemia em vários países (…)limitam os ganhos desta manhã.”
No fim de semana, grandes economias europeias, como Itália, Espanha e França, registraram casos recordes de coronavírus desde o fim das medidas de confinamento, levantando receios sobre uma possível volta das restrições no continente.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse na semana passada que novidades serão apresentadas pela sua equipe na amanhã (25), em cerimônia para anúncio do Pró-Brasil, um plano para a retomada econômica, evento que deve atrair o foco dos agentes do mercado.
“A revelação dos programas pode inflamar os anseios em torno de uma falta de compromisso do governo com o teto de gastos e com a contenção do endividamento público em geral”, disse em nota o time econômico da Guide Investimentos.
Na última sessão, na sexta-feira (21), o dólar spot registrou alta de 0,95%, a R$ 5,6068, maior patamar desde 20 de maio, acumulando ganho de 3,31% na semana, a quarta consecutiva de ganhos.
No ano de 2020, o dólar salta cerca de 39% contra o real, impulsionado por um contexto de incertezas econômicas, instabilidade política e juros extremamente baixos.
O Banco Central realizará hoje leilão de swap tradicional para rolagem de até 12 mil contratos com vencimento em março e julho de 2021. (Com Reuters)
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