A empresa disse que apesar desses desafios maiores está mantendo objetivo de ser lucrativa em uma base ajustada antes do final de 2021, graças a rigorosas medidas de corte de custos. A Uber teve resultado negativo medido pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) de US$ 837 milhões no segundo trimestre.
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O presidente-executivo da Uber, Dara Khosrowshahi, disse a analistas que a recuperação depende da capacidade de diferentes países de conter o vírus, algo que até agora está sendo liderado pela Ásia, excluindo a Índia.
A empresa teve prejuízo líquido de US$ 1,8 bilhão no trimestre de abril a junho, incluindo taxas relacionadas à demissão de 23% de sua força de trabalho global durante um período em que as infecções pelo novo coronavírus continuaram a se espalhar nos Estados Unidos, o maior mercado da Uber.
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A receita do Uber no segundo trimestre caiu 29%, para US$ 2,24 bilhões em relação ao ano anterior, superando a estimativa média dos analistas de US$ 2,18 bilhões, de acordo com dados da Refinitiv.
A receita no Uber Eats dobrou para US$ 1,2 bilhão, impulsionada por uma maior demanda por entregas de refeições, já que os norte-americanos continuam em grande parte isolados em suas casas. A unidade registrou um prejuízo Ebitda ajustado de US$ 232 milhões no segundo trimestre. O diretor financeiro da Uber, Nelson Chai, disse que a empresa espera que o prejuízo no terceiro trimestre seja praticamente o mesmo.
O segmento de transporte urbano da empresa permaneceu afetado pela crise do coronavírus, com a receita nos Estados Unidos e no Canadá, maior mercado combinado, caindo para US$ 1,25 bilhão. No entanto, a unidade de transporte foi o único segmento que gerou um Ebitda ajustado positivo, de US$ 50 milhões. (Com Reuters)
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