Ibovespa fecha em queda com NY e tombo do petróleo, mas sustenta 100 mil pontos

8 de setembro de 2020

O Ibovespa fechou em queda hoje (8), com Petrobras entre as maiores baixas na esteira do tombo do petróleo no exterior, em sessão também negativa em Wall Street, enquanto, no Brasil o cenário fiscal continua preocupando.

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Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa fechou em declínio de 1,18%, 100.050,43 a pontos, após ser negociado abaixo dos 100 mil pontos na mínima.

A partir desta sessão, a carteira teórica do Ibovespa passou a incluir as ações da Eztec e da PetroRio. Na volta de fim de semana prolongado por feriado na segunda-feira, o volume financeiro somou R$ 25,5 bilhões.

Em Wall Street, que também não abriu na segunda-feira por feriado nos Estados Unidos, o Nasdaq recuou mais de 4%, conforme o ‘sell-off’ em ações de tecnologia continuou pelo terceiro pregão seguido. O S&P 500 caiu 2,78%.

Novos ruídos nas relações China-Estados Unidos corroboraram o viés negativo, entre eles uma potencial sanção norte-americana contra a fabricante de chips SMIC e comentários do presidente Donald Trump de que a economia dos EUA se descole da China.

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Para Danilo Cápua, sócio da Guelt Investimentos, além da realização de lucros no mercado norte-americano, pesaram na bolsa paulista preocupações com as contas públicas brasileiras. “Depois da apresentação do Orçamento, o mercado entendeu que tem pouquíssimo espaço para remanejo e ainda não está explicado como será pago o Renda Brasil. Isso ainda deixa uma aversão a risco grande”, afirmou.

Em relatório nesta terça-feira, a agência de classificação de risco Moody’s observou que a dinâmica política apresenta alguns riscos à consolidação fiscal. (Com Reuters)

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