O volume de serviços apresentou em julho alta de 2,6% na comparação com o mês anterior, depois de avanço de 5,2% em junho em dado revisado pelo IBGE de ganho de 5,0% informado antes, refletindo o relaxamento das medidas de isolamento contra a Covid-19.
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Além disso, a leitura divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) hoje (11) ficou abaixo da expectativa em pesquisa da Reuters de alta de 3,1%.
Na comparação com julho de 2019, o setor de serviços teve queda de 11,9%, quinta taxa negativa seguida, mostrando que as perdas por causa das medidas associadas quarentena para contenção da Covid-19 ainda se perpetuam sobre um dos mais importantes setores da economia.
Pesquisa da Reuters apontava expectativa de recuo de 10,4% na comparação anual.
“O setor de serviços ainda se encontra 12,5% abaixo de fevereiro de 2020 e a 22,2% do pico”, disse o gerente da pesquisa, Rodrigo Lobo, explicando que para retornar ao nível de fevereiro o setor como um todo tem que crescer 14,3%, sendo que somente aqueles prestados as famílias precisam avançar 130,5%.
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“A presença das pessoas é necessária e por isso serviços reagem mais devagar que industria e comércio. E enquanto a economia tiver dificuldade, teremos uma reação mais lenta do setor de serviços.”
Em julho, quatro das cinco atividades de serviços pesquisadas apresentaram expansão de volume. Os destaques foram os avanços de 2,2% em serviços de informação e comunicação e de 2,3% de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio. Mas ambos ainda estão longe de recuperar as perdas anteriores no ano.
“O setor de tecnologia da informação é o mais dinâmico e resiliente entre as atividades de serviços; mesmo nos momentos de crise…o setor tem mostrado capacidade de se recuperar muito rápido”, disse Lobo.
“Em relação à pandemia, não está entre os setores mais impactados como aqueles que dependem de atendimento presencial, a exemplo dos serviços prestados às famílias por hotéis e restaurantes.”
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Os demais foram de serviços profissionais, administrativos e complementares (2,0%) e de outros serviços (3,0%). O único resultado negativo em julho foi em serviços prestados às famílias, com queda de 3,9% em julho depois de crescer 12,2% entre maio e junho.
O índice de atividades turísticas, por sua vez, cresceu em julho 4,8% frente ao mês anterior, na terceira taxa positiva seguida, acumulando no período ganho de 36,1%.
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