O IHS Markit informou que o PMI de indústria do Brasil chegou a 64,9 em setembro, nível mais alto desde o início da série histórica, em fevereiro de 2006. Em agosto, o PMI havia marcado 64,7.
As novas encomendas aumentaram com força em setembro e no segundo ritmo mais forte na história do levantamento, com os participantes sugerindo que o relaxamento nas restrições para conter a Covid-19, o fortalecimento da demanda e as encomendas de larga escala sustentaram os ganhos no total de vendas.
As encomendas do exterior aumentaram em setembro, encerrando período de um ano de contração com a taxa mais forte de crescimento em quase quatro anos e meio. Entre os motivos citados, está a depreciação do real em relação ao dólar.
“Várias empresas sugeriram que as restrições mais brandas contra a Covid-19 as ajudaram a garantir um número positivo de novas encomendas, com a depreciação do real contra o dólar sustentando a primeira alta nas exportações em mais de um ano”, disse a diretora associada de economia do IHS Markit, Pollyanna De Lima.
Com isso, o mês também foi marcado pela criação de vagas de trabalho, embora isso tenha sido insuficiente para aliviar a pressão sobre a capacidade, com os pedidos pendentes registrando ritmo recorde de alta.
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“Houve sinais claros que a capacidade operacional ficou sob pressão, entre as indústrias e nas cadeias de oferta”, completou De Lima.
Enquanto isso, o otimismo sobre a atividade futura se fortaleceu, com os participantes da pesquisa esperando que o investimento, a expansão da capacidade e ajustes pós-pandemia sustentem aumentos de produção ao longo dos próximos 12 meses. (Com Reuters)
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