Às 14h36, horário de Brasília, o dólar avançava 0,66%, a R$ 5,1627 na venda, depois de ter chegado a tocar R$ 5,0875 na mínima do pregão, queda de 0,81%. Já o dólar futuro negociado na B3 tinha alta de 0,89%, a R$ 5,162.
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No entanto, notícias otimistas sobre o desenvolvimento de vacinas continuavam no radar dos investidores, depois que o Reino Unido se tornou na véspera o primeiro país ocidental a iniciar a campanha de vacinação.
“Os mercados lá fora se dividem entre o aumento dos casos da Covid-19 e o avanço em torno das vacinas”, escreveu Ricardo Gomes da Silva, superintendente da Correparti Corretora.
Ele também chamou a atenção para as discussões acerca de mais medidas de auxílio fiscal nos Estados Unidos. O governo do país propôs um pacote de US$ 916 bilhões ontem, depois que os democratas do Congresso rejeitaram um plano mais “magro”.
Por aqui, no último dia da reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central, os investidores ficavam à espera de um comunicado da autoridade monetária, atentos à postura que adotará quanto ao ‘forward guidance’.
Uma pesquisa da Reuters com economistas mostrou que o Banco Central deve deixar a taxa Selic inalterada pela terceira vez consecutiva, podendo também sinalizar o início de um ciclo de aperto a partir do segundo semestre de 2021.
“Sem alterar a Selic, (o) Copom deve atualizar seu balanço de riscos na reunião de hoje e as atenções estarão voltadas para a divulgação do comunicado pós-decisão. A nosso ver, a melhora do ambiente internacional e as recentes surpresas altistas com a inflação doméstica devem ser incorporadas na comunicação do BC”, disseram em nota analistas do Bradesco.
O dólar à vista fechou a última sessão em leve alta de 0,08%, a R$ 5,129 na venda. No ano de 2020, a moeda acumula salto de cerca de 28,5% contra o real. (Com Reuters)
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