A agência avaliou que maiores rombos fiscais estão exercendo pressões de financiamento sobre o governo, num contexto em que a pandemia de Covid-19 exacerbou importantes fraquezas estruturais do Brasil, sobretudo baixo crescimento econômico e elevado custo do serviço da dívida.
LEIA MAIS: CSN prevê IPO de mineração e cimentos em 2021
A S&P destacou os desafios do país em fazer avançar sua agenda de reformas, salientando a falta de uma coalizão sólida no Congresso e a janela apertada para votações, tendo em vista a eleição presidencial de 2022.
“No curto prazo, uma prioridade legislativa é a aprovação de uma reforma fiscal, que buscaria abordar a premente questão de um potencial descumprimento do teto de gastos públicos”, disse a agência.
Além de manter o rating, a agência repetiu a perspectiva estável – ou seja, de manutenção da nota de crédito no atual patamar –, considerando que uma implementação oportuna de ajuste fiscal e uma modesta recuperação econômica ajudarão a preservar a confiança do mercado.
LEIA TAMBÉM: Eletromidia vai à bolsa buscar recursos para expansão e aquisições
O rating “BB-” atribuído ao Brasil pela S&P deixa o país no chamado status “junk”, compatível com maior percepção de risco de crédito. O país também é considerado em grau especulativo por Moody’s Investors Service e Fitch Ratings.
A Fitch manteve em meados de novembro o rating “BB-” para o Brasil, com perspectiva negativa. Na semana passada, a agência melhorou sua previsão para o desempenho da economia do Brasil neste ano, mas reduziu a expectativa para 2021.
Facebook
Twitter
Instagram
YouTube
LinkedIn
Baixe o app da Forbes Brasil na Play Store e na App Store.