Os papéis da Dasa têm desempenhado bem desde 4 de dezembro, um dia após a companhia anunciar a aquisição do grupo hospitalar Leforte em uma transação avaliada em R$ 1,77 bilhão. Na época, as ações da empresa chegaram a disparar 45% em um único dia de R$ 58,51 para R$ 70,05.
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A Dasa, de modo geral, tem se destacado no mercado da saúde pela estratégia de expansão dos negócios, com mais de 900 laboratórios diagnósticos espalhados pelo Brasil, e atuação médica ativa na crise sanitária causada pelo novo coronavírus. Além de ter anunciado uma parceria com a empresa norte-americana Covaxx, uma subdivisão da United Biomedical, para realizar as fases dois e três de testes da vacina contra a Covid-19 no Brasil, o grupo brasileiro doou R$ 15 bilhões para financiar o desenvolvimento do imunizante.
Outra participação importante da companhia frente ao coronavírus foi o anúncio da detecção da nova variante do vírus em circulação no Brasil no último dia 31. Segundo o laboratório, a cepa B.1.1.7 do SARS-CoV-2, identificada inicialmente no Reino Unido, se caracteriza por apresentar grande número de mutações.
O grupo Dasa é presidido por Pedro de Godoy Bueno desde 2014, quando o jovem tinha apenas 24 anos e seu pai, Edson de Godoy Bueno, adquiriu a companhia junto à sua ex-madrasta, Dulce Pugliese. Com o falecimento de Edson em 2017, Pedro e sua irmã, Camilla, herdaram a participação acionária de 48% na Dasa do pai. O atual CEO do negócio da família é o jovem mais rico do Brasil e está entre os dez maiores bilionários mais jovens do mundo.
Camilla e Pedro estão na 17ª e 19ª posição no ranking dos bilionários brasileiros da Forbes, ambos com patrimônio líquido de US$ 2,7 bilhões.
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