Vendas do varejo nos EUA têm forte recuperação em janeiro com estímulo fiscal

17 de fevereiro de 2021
Stock/Photography

O indicador saltou 5,3% em dado com ajuste sazonal, enquanto no mês anterior ele caiu 0,1% no país

As vendas no varejo dos Estados Unidos saltaram 5,3% em dado com ajuste sazonal em janeiro, disse o Departamento de Comércio dos EUA hoje (17). A informação vem depois que as famílias receberam auxílio adicional do governo devido à pandemia, o que sugere uma retomada da atividade econômica após nova onda de infecções por coronavírus no final do ano passado.

Os dados de dezembro foram revisados para baixo para mostrar que as vendas caíram 1,0%, em vez de 0,7%, conforme divulgado anteriormente. Economistas consultados pela Reuters previam salto de 1,1% nas vendas no varejo em janeiro.

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Ao excluir automóveis, gasolina, materiais de construção e serviços alimentícios, o indicador saltou 6,0% no mês passado, após queda revisada de 2,4% em dezembro. O chamado núcleo das vendas no varejo corresponde mais de perto ao componente de gastos do consumidor no Produto Interno Bruto. Anteriormente, estimava-se que o núcleo das vendas havia caído 1,9% em dezembro.

O modelo usado pelo governo para eliminar as flutuações sazonais dos dados normalmente antecipa uma queda maior nas vendas no varejo pós-temporada de festas em janeiro. Economistas acreditam que a queda foi menor do que o modelo esperava, levando a um grande aumento nas vendas no varejo com ajuste sazonal.

O governo aprovou outro pacote de resgate do coronavírus no valor de quase US$ 900 bilhões no final de dezembro, que incluía cheques de US$ 600 para a maioria dos norte-americanos de baixa renda e alguns de média renda. A maior parte do dinheiro foi desembolsada no início de janeiro, o que sustentou gastos não essenciais no mês passado.

Além disso, mais ganhos nas vendas devem vir nos próximos meses. O Congresso dos EUA está discutido o plano de recuperação de US$ 1,9 trilhão do presidente Joe Biden, que incluirá cheques adicionais de US$ 1.400 para as famílias. O enorme estímulo fiscal deve elevar os gastos dos consumidores neste trimestre e impulsionar o crescimento econômico. (com Reuters)

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