Musk recentemente fez o preço da moeda digital disparar com tweets pró criptomoedas. Na sequência, a Tesla adicionou US$ 1,5 bilhão em bitcoins ao seu balanço financeiro, empurrando seu preço ainda mais alto.
LEIA MAIS: Tudo sobre finanças e o mercado de ações
“Musk tem toneladas de dinheiro e é muito sofisticado, então eu não me preocupo se o valor da criptomoeda dele vai subir ou descer aleatoriamente”, afirmou Gates à Bloomberg em entrevista. “Eu acredito que as pessoas, que talvez não tenham tanto dinheiro para gastar, são levadas por essas tendências e modismos. Minha aposta geral é que, se você tem menos dinheiro do que Musk, você provavelmente deveria tomar cuidado.”
Mais tarde, ao participar de um bate-papo no Clubhouse, o fundador da Microsoft disse que não investiu pessoalmente em bitcoins, afirmando que prefere alocar o seu dinheiro em companhias que “fazem produtos” e que não escolhe seus investimentos com base em valorizações.
O preço do bitcoin é conhecido por ser extremamente volátil, atingindo quase US$ 60 mil na semana passada, depois de cair para US$ 4 mil em março de 2020 e iniciar sua última escalada de preços em outubro, com investidores institucionais entrando no universo de ativos digitais.
Musk, que este ano ultrapassou brevemente o fundador da Amazon, Jeff Bezos, como o homem mais rico do mundo, apoia há muito tempo o bitcoin e as criptomoedas, tweetando regularmente sobre o dogecoin, rival do bitcoin.
Apesar da queda no preço do bitcoin de quase 20% na última semana, muitos na comunidade das criptomoedas permanecem otimistas sobre suas perspectivas, apontando para o espectro da inflação como um fator de interesse no bitcoin, devido ao seu fornecimento limitado de tokens.
“Com o compromisso do Fed de manter o apoio econômico e a perspectiva de um novo pacote de estímulo, as preocupações do mercado acerca de um aumento repentino na inflação estão crescendo”, afirmou Artur Sapek, gerente geral de negociação de criptomoedas e da plataforma de mapeamento, Cryptowatch.
Siga FORBES Brasil nas redes sociais:
Facebook
Twitter
Instagram
YouTube
LinkedIn
Baixe o app da Forbes Brasil na Play Store e na App Store.