O bloqueio fez os fretes de tanqueiros com derivados de petróleo dispararem e transtornou as cadeias de suprimento globais, de grãos a roupas de bebê.
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Os esforços para liberar a embarcação podem levar semanas e ser complicados por condições climáticas instáveis, o que cria o risco de atrasos custosos para empresas que já lidam com as restrições da Covid-19.
A proprietária do navio, Shoei Kisen, negou uma reportagem segundo a qual ela pretende soltá-lo até a noite de amanhã (27), dizendo que os trabalhos para que ele volte a flutuar continuam.
A SCA (Autoridade do Canal de Suez) disse que os esforços de rebocadores para liberar o navio serão retomados assim que as operações de dragagem feitas em sua proa para retirar 20 mil metros cúbicos de área forem finalizadas.
A SCA disse que acolheu uma oferta de ajuda dos Estados Unidos. A Turquia também disse que pode enviar uma embarcação ao canal, parte de uma iniciativa recente de Ancara para consertar seus laços tensionados com o Egito depois de anos de animosidade.
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A suspensão do tráfego pelo canal estreito que liga Europa e Ásia aprofunda os problemas de empresas de transporte que já enfrentam transtornos e atrasos no suprimento de bens de varejo para os consumidores.
“Cerca de 20% da nafta da Ásia é suprida pelos mares Mediterrâneo e Negro através do Canal de Suez”, disse Sri Paravaikkarasu, diretor de petróleo asiático da FGE, acrescentando que redirecionar navios pelo Cabo da Boa Esperança pode aumentar as viagens em duas semanas e elevar custos com combustíveis.
O impacto sobre os fretes para os mercados de energia provavelmente será mitigado pelo fato de a demanda de petróleo cru e gás natural liquefeito (LNG) estar na baixa temporada, disseram analistas. (Com Reuters)
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