A empresa foi precificada no IPO em pouco mais da metade do objetivo original de US$ 4 bilhões. Mas ela disparou quando as negociações começaram.
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“Hoje é apenas o começo”, disse a presidente-executiva, Poppy Gustafsson.
A empresa, que afirma estar atualmente focada no crescimento e não nos lucros, foi fundada na cidade universitária inglesa de Cambridge, em 2013, apoiada pelo empresário Michael Lynch, que estava no conselho até 2018 e ainda é um consultor. Ele e sua esposa possuem participações no valor de £ 440 milhões após a estreia das ações.
Lynch luta contra um pedido de extradição dos EUA para enfrentar acusações de fraude ligadas à venda da Autonomy, uma empresa de software que ele fundou e liderou, para a americana Hewlett-Packard. Ele também aguarda o veredicto de uma ação civil multibilionária da HP no Supremo Tribunal de Londres.
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Gustafsson, presidente da Darktrace e que antes trabalhou na Autonomy, disse que a opinião do investidor não foi afetada pela associação com Lynch.
“Em última análise, embora Mike seja um tecnólogo visionário e um dos primeiros investidores no Darktrace, ele não está envolvido na gestão diária do negócio”, disse ela à Reuters.
A tecnologia da Darktrace é usada por mais de 4.700 empresas e organizações, incluindo serviços de inteligência. A empresa de tecnologia, cuja receita passou de US$ 79,4 milhões para US$ 199,1 milhões entre 2018 e 2020, ainda não deu lucro. (Com Reuters)
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