Os empregadores norte-americanos contrataram muito menos trabalhadores do que o esperado no último mês, provavelmente frustrados com a escassez de mão-de-obra. Agora, ficam em dificuldades para atender à alta da demanda em meio à melhora da saúde pública e à forte ajuda financeira do governo.
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Doze meses atrás, a economia norte-americana eliminou um recorde de 20,679 milhões de empregos ao enfrentar o fechamento obrigatório de empresas não essenciais para desacelerar a primeira onda de infecções por coronavírus.
Norte-americanos com mais de 16 anos já estão elegíveis para se vacinar contra a Covid-19, o que levou estados como Nova York, Nova Jersey e Connecticut a suspender a maioria de suas restrições de capacidade dentro das empresas.
Mas a explosão resultante na demanda, que contribuiu para o ritmo de crescimento anualizado de 6,4% da economia no primeiro trimestre, o segundo mais rápido desde o terceiro trimestre de 2003, provocou escassez de mão de obra e matérias-primas.
O mercado de trabalho continua sustentado por uma política fiscal e monetária muito acomodatícia. Joe Biden, presidente norte-americano, planeja investir mais US$ 4 trilhões em educação e creches, famílias de baixa e média rendas, infraestrutura e empregos. O Federal Reserve sinalizou que pretende deixar sua taxa básica de juros próxima de zero e continuar a injetar dinheiro na economia por meio da compra de títulos por algum tempo.
A taxa de desemprego subiu a 6,1% em abril de 6,0% em março. A taxa tem sido subestimada por pessoas que classificam a si mesmas de forma equivocada, como “empregadas, mas ausentes do trabalho”. Milhões de norte-americanos continuam fora do trabalho e muitos perderam seus empregos de forma permanente por causa da pandemia. (com Reuters)
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