EUA remove Xiaomi de lista proibida de parceiros comerciais

12 de maio de 2021
SOPA Images/Getty Images

As ações da Xiaomi dispararam mais de 6% em Hong Kong conforme a notícia da decisão do governo Biden se espalhou

O Departamento de Defesa dos Estados Unidos removerá a chinesa Xiaomi da “lista negra” comercial do governo, mostrou um documento, marcando uma reversão relevante pela administração de Joe Biden de uma das últimas investidas de Donald Trump antes de sair do cargo. O documento declarou que as duas partes concordam em resolver seu litígio em andamento sem mais contestações, encerrando uma disputa breve e polêmica entre a empresa de hardware e Washington, que prejudicou ainda mais os laços sino-americanos.

Um porta-voz da Xiaomi disse que empresa está acompanhando as novidades de perto, mas não deu detalhes.

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As ações da empresa dispararam mais de 6% em Hong Kong conforme a notícia da decisão se espalhou. O preço das ações da Xiaomi havia caído cerca de 20% desde que foi colocada na lista negra em janeiro, nos últimos dias do governo Trump.

Funcionários do Departamento de Defesa não estavam imediatamente disponíveis para comentar.

O departamento designou a empresa como tendo laços com os militares da China e a colocou em uma lista que restringia o investimento dos EUA na empresa. Sete outras companhias chinesas também foram colocadas sob restrições semelhantes.

A Xiaomi partiu para a ofensiva entrando com um processo contra o governo norte-americano, chamando sua decisão de “ilegal e inconstitucional” e negando qualquer vínculo com os militares da China.

Em março, um juiz federal bloqueou temporariamente a aplicação da lista negra, citando o processo “profundamente falho” do governo dos EUA para incluí-la na proibição.

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Pouco depois dessa vitória, a “Reuters” informou que outras empresas chinesas presentes na mesma lista negra estavam considerando ações semelhantes.

A Xiaomi estava entre as maiores empresas de tecnologia chinesas que o ex-presidente Donald Trump visava por supostos laços com os militares chineses. (Com Reuters)

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