A Hyundai é o segundo maior conglomerado da Coréia do Sul em receita e anunciou na semana passada que investirá parte do seu capital para fabricar veículos elétricos e melhorar as instalações de produção. Uma planta de veículos elétricos começará a produção no próximo ano nos EUA, acrescentou o anúncio.
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A produção localizada no território norte-americano ajudará a reduzir os custos de transporte, especialmente de baterias, que podem ser volumosas e apresentar riscos de segurança durante o transporte, diz Sam Abuelsamid, principal analista de pesquisa da Guidehouse Insights. A capacidade de produção de células está crescendo nos EUA, acrescentou ele.
“Centralizar a produção conforme os volumes aumentam ajuda a reduzir o risco de interrupções na cadeia de suprimentos”, disse Abuelsamid. “Todas as indústrias reconheceram a necessidade de maior resiliência em suas cadeias de abastecimento no ano passado.”
O maior desafio da Hyundai com os veículos elétricos continua sendo o fornecimento de baterias, acrescenta ele. Abuelsamid avalia que a Hyundai agora deve limitar quantos destes automóveis poderá vender em diferentes mercados em função do número de células que pode obter dos fornecedores.
Em dezembro de 2018, Chung anunciou que o grupo Hyundai e seus fornecedores vão investir 7,6 trilhões de won (US$ 6,5 bilhões) em pesquisa e desenvolvimento de hidrogênio, além da expansão das instalações até 2030. O impulso da Hyundai para o hidrogênio também é apoiado pelo atual presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-in. O governo de Moon tem pressionado empresas e organizações para eliminar o uso de combustíveis fósseis e de energia nuclear em busca de fontes de energia mais limpas, como o hidrogênio.
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