Neymar, que atualmente joga pelo Paris Saint-Germain, nega as acusações, disse sua porta-voz em um comunicado.
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“Nenhum conjunto de fatos emergiu que nos permitiria falar substantivamente sobre o assunto. Seria impróprio para a Nike fazer uma declaração acusatória sem ser capaz de fornecer fatos de apoio”, disse a empresa em comunicado.
A porta-voz de Neymar disse que o atleta se defenderá vigorosamente caso alguma acusação seja apresentada, qualificando as alegações como infundadas e acrescentando que o contrato de patrocínio terminou por motivos comerciais.
“É bem estranho um caso que supostamente aconteceu em 2016, com alegações feitas por uma funcionária da Nike, aparecerem apenas neste momento”, disse a porta-voz em comunicado.
A Nike disse que uma funcionária relatou oficialmente o incidente à empresa em 2018, apresentando-se em um fórum interno. Embora a Nike estivesse preparada para investigar na época, ela respeitou um pedido da funcionária de manter o assunto confidencial e não investigou até que ela expressasse interesse em 2019 em prosseguir legalmente com o assunto, disse a empresa no comunicado.
Neymar, o jogador de futebol mais caro do mundo, firmou uma parceria com a Puma em setembro. A empresa de roupas esportivas não quis comentar quando questionada pela Reuters se as alegações afetariam a parceria.
Neymar foi separadamente acusado de estupro em um hotel de Paris em junho de 2019. Neymar disse que o encontro com a mulher, uma modelo brasileira, foi consensual e a acusou de tentativa de extorsão.
As autoridades brasileiras desistiram da investigação contra Neymar nesse caso, alegando falta de provas, e posteriormente acusaram a modelo de difamação, extorsão e fraude processual. As acusações de difamação e extorsão foram rejeitadas em 2019 e ela foi absolvida da acusação de fraude em 2020. (Com Reuters)
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