A IHS Markit informou hoje (4) que seu PMI de serviços do Brasil avançou a 48,3 em maio, depois da mínima em nove meses em abril de 42,9, aproximando-se um pouco mais da marca de 50, que separa crescimento de contração.
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“O setor de serviços do Brasil continuou a ser impactado negativamente pela nova onda de Covid-19, mas a um menor grau do que mais cedo no ano”, destacou a diretora associada de economia da IHS Markit, Pollyanna De Lima.
O mês de maio marcou o fim da tendência recente de contração dos novos pedidos, com seu subíndice ficando praticamente estável depois de quatro meses seguidos de perdas. Segundo a IHS Markit, a demanda mostrou sinais provisórios de melhora em meio à suspensão de algumas restrições a viagens internacionais e a publicidade bem-sucedida.
Os novos negócios para exportação, por sua vez, apresentaram aumento acentuado, com a taxa de expansão sendo a segunda mais rápida na história da série iniciada em setembro de 2014, atrás apenas de fevereiro de 2015.
Os fornecedores de serviços brasileiros registraram queda na taxa de inflação dos preços de insumos, que chegou ao menor patamar em três meses. Ela, entretanto, permaneceu acima da média de longo prazo, com os entrevistados citando preços mais altos de energia, alimentos, combustível, produtos de higiene e equipamentos de proteção individual.
Ainda assim, os preços de venda aumentaram pelo sétimo mês consecutivo em maio e à taxa mais forte em mais de cinco anos e meio, uma vez que as empresas repassaram os custos elevados aos clientes.
A expectativa é de que a pandemia recue à medida que a disponibilidade da vacina aumenta, estimulando a demanda e contribuindo para o crescimento da atividade.
Algumas empresas, segundo o IHS Markit, ainda planejam elevar os investimentos e financiar campanhas de marketing, enquanto outras pretendem diversificar suas ofertas.
“Foi particularmente animador ver algumas menções entre os participantes da pesquisa de planos para elevar os investimentos, a propaganda e novos produtos. Claro, isso deve se materializar quando a disponibilidade de vacinas melhorar e as condições começarem a voltar para algum tipo de normalidade”, disse De Lima. (Com Reuters)
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