No Forbes Radar de hoje (8), a administradora de shopping centers Iguatemi anunciou que seu conselho de administração aprovou a proposta de reorganização societária pela qual a empresa será incorporada por sua controladora, o Grupo Jereissati.
Ao mesmo tempo, o Banco Inter comunicou que escolheu os bancos para coordenar uma potencial oferta pública primária de units e a CVC está estudando uma nova oferta que pode levantar cerca de R$ 500 milhões.
Veja estes e outros destaques corporativos do dia:
Inter (BIDI11)
O Banco Inter comunicou ontem (7) que escolheu os bancos para coordenar potencial oferta pública primária de units, a R$ 57,84 cada, bem como convocou assembleia para elevar capital autorizado em R$ 7 bilhões.
De acordo com fato relevante à CVM (Comissão de Valores Mobiliários), foram escolhidos como coordenadores da potencial oferta, Bradesco BBI, BTG Pactual, Bank of America, Itaú BBA, JPMorgan e UBS Brasil.
Cosan (CSAN3) e Raízen
O grupo de energia e infraestrutura Cosan informou que sua co-controlada Raízen adquiriu a totalidade do negócio de lubrificantes da Shell no Brasil, segundo fato relevante divulgado ao mercado ontem (7).
A operação está sujeita à aprovação pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) e ao cumprimento de outras condições suspensivas, informou a Cosan, sem citar valores da transação. A mais recente receita publicada pela empresa foi de R$ 120,6 bilhões.
A Raízen também protocolou o prospecto de sua oferta inicial de ações, segundo registro disponibilizado pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários) ontem (7).
Google (GOGL34)
O pacto, que foi anunciado ontem (7) e também impôs uma multa de € 220 milhões ao Google, é a primeira vez em que o gigante tecnológico norte-americano concorda em fazer mudanças em seu negócio de anúncios enorme, que representa o grosso de seus rendimentos.
A agência reguladora descobriu que a Google Ad Manager, plataforma de gerenciamento de anúncios do Google para grandes publishers, favorecia o Google AdX, mercado de anúncios online da própria empresa onde os editores vendem espaço a anunciantes em tempo real.
O Ad Manager proporcionava dados estratégicos ao AdX, como os preços de lances vencedores, e o AdX também desfrutava de acesso privilegiado a pedidos feitos por anunciantes através dos serviços de anúncios do Google, disse a agência.
Vale (VALE3)
A Vale fechou até o momento acordos de indenização com mais de 10,3 mil atingidos pelo rompimento de uma de suas barragens em Brumadinho (MG), em janeiro de 2019, e por desocupações em consequência do desastre, com o pagamento de mais de R$ 2 bilhões, informou a mineradora ontem (7).
Do total, foram fechados 1,4 mil acordos trabalhistas, envolvendo mais de 2,4 mil pessoas, e 3,6 mil acordos cíveis, contemplando 7,9 mil pessoas.
A Vale reportou anteriormente que o saldo de provisões para o acordo global de reparações coletivas, além de indenizações individuais, trabalhistas e emergenciais e atividades de remoção e contenção de rejeitos somava US$ 4,014 bilhões no fim do primeiro trimestre deste ano.
Após o desastre, a companhia precisou realizar uma série de revisões de segurança em suas atividades, o que levou à remoção de muitos moradores das proximidades de outras barragens em Minas Gerais e à paralisação e aprimoramento de diversas estruturas.
Tópico
Na operação, que será liderada por Itaú BBA, Bank of America, Santander e XP, a companhia pretende captar recursos para fortalecer sua capacidade financeira e comprar rivais.
Iguatemi (IGTA3) e Grupo Jereissati (JPSA3)
A administradora de shopping centers Iguatemi anunciou ontem (7) que seu conselho de administração aprovou proposta de reorganização societária pela qual a empresa será incorporada por sua controladora, o Grupo Jereissati.
Segundo comunicado conjunto ao mercado, apesar disso, a empresa terá direitos de acionistas e práticas de governança “similares” ao do Novo Mercado. O free float esperado da nova empresa a ser criada na reorganização, Iguatemi SA, será de 45%.
Pelo proposta apresentada, os acionistas minoritários da Iguatemi têm que aprovar a saída da companhia do Novo Mercado abrindo mão da exigência de uma oferta pública de recompra.
A companhia também anunciou que o conselho de administração aprovou início do processo de sucessão do atual presidente-executivo, Carlos Jereissati. Para o seu lugar, o nome da atual vice-presidente financeira, Cristina Betts, foi indicado para ocupar a função a partir de 1 de janeiro de 2022. Betts também será presidente da Iguatemi SA, caso a reorganização seja concluída.
O conselho de administração da BR Distribuidora aprovou nesta ontem (7) a proposta de criação de um novo plano de previdência da companhia, batizado de FlexPrev, que será administrado pela Petros, informou a empresa em comunicado.
Segundo a distribuidora de combustíveis, o FlexPrev será um plano exclusivo na modalidade de contribuição definida. A companhia prevê oferecê-lo tanto para novas adesões quanto para migração voluntária de participantes ativos em planos atuais.
A companhia disse que a introdução do novo plano de contribuição definida deverá reduzir o risco de natureza atuarial presente em seus planos atuais, cujo passivo atuarial é de R$ 1,7 bilhão.
“A implementação do novo plano, prevista para o início de 2022, deverá produzir um efeito financeiro ainda a ser mensurado quando da próxima reavaliação atuarial”, concluiu a empresa.
BRB (BSLI3)
O BRB (Banco do Brasília) informou ontem (7) que fechou parceria com a corretora Genial Investimentos, com o objetivo de administrar e gerir recursos de terceiros e das atividades de corretagem de titulos e valores mobiliários por 20 anos.
O Banco do Brasil e a Visa fecharam parceria de cashback para que os clientes que realizarem a partir de ontem (7) com cartões Ourocard acima de R$ 300 nas lojas Microsoft Store, Nintendo Game Store e PlayStation Store. Esse movimento terá duração até 2 de junho de 2022.
CVC (CVCB3)
Segundo o Brazil Journal, a CVC está se preparando para realizar uma nova oferta em que pode levantar cerca de R$ 500 milhões. Se comparado com o plano da companhia realizado no ano passado de levantar R$ 700 milhões em duas tranches, o valor é menor, mas a retomada do mercado de viagens já abre portas para um novo follow-on.
A JBS comunicou que firmou acordo para adquirir 100% da Rivalea Holding e 100% da Oxdale Dairy Enterprise, pertencentes à empresa de alimentos QAF Limited, listada em Cingapura, pelo um valor de de AU$ 175 milhões (US$ 135 milhões).
Segundo a companhia, “com uma extensa linha de produtos em diversas categorias e verticalmente integrada, a Rivalea é líder na criação e processamento de suínos na Austrália, responsável por 26% dos suínos processados no país.”
“Com a aquisição da Rivalea, a JBS assume a liderança no processamento de suínos na Austrália. Adicionamos marcas importantes ao nosso portfólio e criamos melhores condições para acelerar o crescimento dos negócios de valor agregado e marca no país, além de fortalecer a nossa plataforma de exportação”, disse o CEO Global da JBS, Gilberto Tomazoni.
A aquisição está sujeita a aprovações regulatórias, incluindo a ACCC (Australian Competition and Consumer Commission) e o FIRB (Foreign Investment Review Board), ambos na Austrália.
Mitre Realty (MTRE3)
A Mitre Realty recebeu o índice de 100% de aceite na vistoria do Haus Mitre, na Vila Mariana, primeiro empreendimento entregue este ano, com quatro meses de antecedência.
Petrobras (PETR4) e Braskem (BRKM5)
Segundo o Valor Econômico, a Petrobras está em contato com bancos para uma eventual venda de sua participação na Braskem. A Petroquímica possui 36,15% na companhia.
Eletrobras (ELET6)
(Com Reuters)
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