O ministro da Energia da Arábia Saudita, príncipe Abdulaziz bin Salman, pediu ontem por “compromisso e racionalidade” para que um acordo seja garantido, após dois dias de negociações fracassadas na última semana.
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O insucesso para um acordo significa que um esperado aumento de produção a partir de agosto não vai acontecer.
A alta na produção era aguardada para ajudar a acalmar os preços do petróleo, que têm operado em máximas de dois anos e meio, com o Brent girando em torno de US$ 76 por barril hoje.
Esses preços têm gerado temores com a possibilidade de a inflação prejudicar a recuperação global após a pandemia de coronavírus.
Os Emirados Árabes, de acordo com fontes, concordaram na última sexta-feira (2) com a Arábia Saudita e outros membros da Opep+ em uma proposta de que a produção seja elevada por fases, em cerca de 2 milhões de bpd, entre agosto e dezembro. O país rejeitou, no entanto, que os cortes remanescentes de oferta sejam prorrogados até o final de 2022, ante pacto atual que prevê o fim das restrições em abril do ano que vem.
Os Emirados Árabes Unidos estão descontentes com a base a partir da qual seus cortes de produção estão sendo calculados e querem aumentá-la.
Abu Dhabi investiu bilhões de dólares para aumentar sua capacidade de produção e diz que sua base para o acordo foi definida como muito baixa quando a Opep+ originalmente forjou seu pacto. (Com Reuters)
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