1) Gerenciar negociações vencedoras é tão importante quanto gerenciar as perdedoras – suponha que um investimento que você fez cumpra suas expectativas e dê lucro. Você vende sua posição e colhe seus ganhos, você aumenta a posição e tenta ganhar mais, ou você a mantém e aguarda um retorno maior? Frequentemente, vejo que os investidores e corretores que buscam lucros cada vez maiores se deixam vulneráveis a resultados como lucros, perdas, tensões e decepções. Por outro lado, aqueles que realizam seus lucros e reestruturam suas posições para melhorar a relação risco/recompensa a partir desse ponto criam vitórias psicológicas. Um exemplo simples disso são investimentos em opções com uma estratégia de delta-heldging nos quais você realiza lucros, digamos, em uma posição de opção de compra, e em seguida abre uma nova posição com uma estrutura que reflita o novo status de risco/recompensa.
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Essa diversificação garante que as perdas em um ativo possam ser equilibradas com ganhos em outros, permitindo que as probabilidades se concretizem ao longo do tempo e evitando o “risco de ruína” associado às posições concentradas. Quando assumimos riscos financeiros equilibrados, tendemos a ter uma estrutura mental mais equilibrada. A volatilidade de nossos lucros e perdas cria volatilidade psicológica. Buscar retornos absolutos em vez de retornos sólidos e ajustados ao risco é garantia de agitação emocional.
3) A qualidade do nosso tempo longe dos mercados beneficia nossa cabeça – quando nos tornamos excessivamente preocupados com os altos e baixos de nossas carteiras e posições, é mais provável que tomemos ações impulsivas e aceitemos preços aquém do ideal. A frase “olhando para as telas” é usada por muitos traders para denotar o tempo gasto se preocupando com cada sobe e desce dos preços sem administrar posições de forma construtiva.
Um planejamento sólido de nossas negociações e dimensionamento adequado de posições nos permite aceitar possíveis perdas e usar o tempo distante da realidade dos mercados para renovar nossas energias e também renovar nossas visões sobre eles. Os gerentes de portfólio com quem trabalho passam grande parte de seus dias de negociação longe das telas, reunindo informações de colegas e pesquisando novas ideias para alimentar sua curiosidade intelectual. Eles são muito menos propensos a esgotarem suas energias em comparação com aqueles que passam boa parte do tempo olhando para os números. Nós fazemos trade melhor quando nossos egos não estão envolvidos em lucros e perdas.
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