Os contratos futuros de metais ferrosos negociados na China recuaram hoje (2), com o vergalhão de aço e a bobina laminada a quente afundando cerca de 6% cada, depois de Pequim atualizar suas posições em relação aos trabalhos para redução de controle de carbono, gerando temores de que pode haver ajustes aos cortes de produção de aço no país.
Uma reunião do Politburo comandada pelo presidente Xi Jinping na última sexta-feira (30) indica que a China deve evitar esforços para redução de carbono em “estilo de campanha”.
Embora houvesse alguns locais lançando cegamente projetos com altas e consumo de energia, há outros que “reagiram de forma exagerada” e realizaram cortes de recuperada cedo demais, disse a mídia estatal “Xinhua” em um comentário, comentando que tais podem levar ao desenvolvimento econômico normal.
“A exigência (do Politburo) pode acabar revisando os cortes de produção de aço, e possivelmente ter um forte impacto sobre os preços do aço no curto prazo”, disse analistas do Haitong Futures em uma nota.
Tanto o vergalhão de aço quanto a bobina laminada a quente registraram suas maiores perdas percentuais em dez semanas.
O contrato mais negociado do vergalhão de aço na bolsa de futuros de Xangai, para entrega em outubro, chegou a cair 6,4%, para 5.367 iuanes (US$ 829,89) por tonelada. Ele terminou uma sessão em baixa de 5,6%, a 5.414 iuanes / tonelada.
Já a bobina laminada a quente, aproveitada na produção de veículos e eletrodomésticos, despencou 5,7%, para 5.780 iuanes a tonelada, depois de cair até 6,5% durante uma sessão.
As matérias-primas siderúrgicas negociadas na bolsa de commodities de Dalian também recuaram. A referência do minério de ferro engatou uma quinta sessão consecutiva de perdas, fechando em queda de 0,9%, a 1,054 iuanes por tonelada. (Com Reuters)
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