Conforme dados divulgados hoje (27) pelo Tesouro, houve emissão de R$ 47,7 bilhões em papéis ligados à taxa flutuante no mês, com resgate de R$ 1,3 bilhão.
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Na prática, os investidores têm demandado mais papéis ligados à Selic, já que a rentabilidade dos títulos aumenta com a subida dos juros básicos. Esses papéis também costumam ganhar mais espaço em momentos de aversão a risco.
Após ter iniciado o ano na mínima histórica de 2%, a Selic já subiu 4,25 pontos desde março, ao patamar atual de 6,25% ao ano, com o BC intensificando o ritmo de alta em meio à aceleração da inflação no país. Em agosto, a taxa havia sido elevada em 1 ponto pelo BC, a 5,25% ao ano, dose repetida na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) da semana passada.
Em relação aos títulos prefixados, foram emitidos R$ 7,8 bilhões e resgatados R$ 389,8 de reais em títulos prefixados, “o menor valor desde junho de 2018”, informou o Tesouro.
Apesar do quadro, o Tesouro disse em nota que passou a observar ao longo de setembro um “retorno gradual na demanda dos investidores por títulos prefixados e indexados à inflação, consistente com um retorno também gradual das emissões desses papéis”.
“O Tesouro seguirá monitorando os mercados e reforça que a atual situação do caixa da dívida, suficiente para 10,5 meses de vencimentos à frente, dá flexibilidade ao Tesouro ajustar os volumes ofertados de acordo com as condições de mercado”, disse.
A reserva de liquidez da dívida fechou agosto em R$ 1,227 trilhão, alta de 57,8% sobre igual mês do ano passado, em termos nominais. Nos próximos 12 meses os vencimentos da dívida são estimados em R$ 1,364 bilhão.
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