O Ibovespa opera em queda na abertura do pregão de hoje (17), com recuo de 0,46%, a 113.275 pontos, às 10h10, horário de Brasília. Os investidores domésticos reagem a importantes decisões econômicas vindas de Brasília. No exterior, as preocupações com o crescimento econômico da China e o “quadruple-witching” (dia de vencimento de quatro tipos de ativos diferentes, que aumenta a volatilidade do mercado norte-americano) recebem a atenção dos investidores globais.
Enquanto isso, os mercados de capitais aguardam a próxima reunião do Fomc (Comitê Federal de Mercado Aberto) na próxima semana nos Estados Unidos, que trará indicações sobre o futuro da política monetária no país. E aqui os investidores também esperam pela reunião do Copom (Comitê de Política Monétária).
Para Júlia Aquino, especialista em investimentos da Rico, diante da retomada econômica mais sólida do mercado norte-americano, há a expectativa de que o Federal Reserve informe que o processo de redução de estímulos à economia deve começar em dezembro.
Em Brasília, repercute a decisão do presidente Jair Bolsonaro de editar um decreto, ontem (16) à noite, com o aumento do IOF (imposto sobre operações financeiras) com o objetivo de custear o aumento no valor do novo programa social do governo que irá substituir o Bolsa Família.
O aumento do Imposto sobre operações de crédito, câmbio e seguro e relativas a títulos ou valores mobiliários valerá no período entre 20 de setembro e 31 de dezembro, com aumento de arrecadação estimado em R$ 2,14 bilhões, segundo informou a Secretaria-Geral da Presidência.
Diante da aproximação das reuniões de política monetária do Federal Reserve e do Banco Central do Brasil, o dólar opera em alta frente ao real nesta sexta-feira. Às 10h12, a divisa avançava 0,63%, a R$ 5,2984.
Os índices futuros das Bolsas norte-americanas indicam abertura com leve queda, em dia de “quadruple-witching”, que conta com o vencimento de opções e futuros de ações nas Bolsas, e pode trazer grande volatilidade ao mercado. Além disso, investidores aguardam a reunião do Fomc, do Federal Reserve, na semana que vem, que trará novos horizontes para a política monetária do país.
As ações europeias operam sem direção definida, diante de indicadores econômicos da região, enquanto os investidores da região seguem monitorando a perspectiva de crescimento econômico em outros lugares do mundo. O Stoxx 600 opera em alta de 0,19%; na Alemanha, o DAX cai 0,01%; enquanto o CAC 40 valoriza 0,30% na França; na Itália, o FTSE MIB é negociado em alta de 0,01%; enquanto o FTSE 100 avança 0,24% no Reino Unido.
No Reino Unido, as vendas no varejo recuaram 0,9% em agosto na comparação mês a mês, ante previsão de aumento de 0,5%, segundo pesquisa da agência Reuters. O indicador registrou o quarto declínio consecutivo, a maior sequência de quedas desde que começou a ser registrado.
Os mercados asiáticos fecharam no azul diante da decisão de Pequim de injetar US$ 14 bilhões no sistema financeiro, garantindo liquidez para acalmar o mercado ante o caso Evergrade. Filipe Villegas, estrategista de ações da Genial Investimentos, afirma que, apesar desse movimento, “a situação segue bastante incerta e nebulosa, outras coisas ainda precisam acontecer para haver uma solução por lá”.
O Hang Seng, de Hong Kong, subiu 1,03%; o BSE Sensex, de Mumbai, fechou com queda de 0,21%; enquanto no Japão, o índice Nikkei valorizou 0,58%; e na China, o índice Shanghai, avançou 0,19%.
Os preços do petróleo operam em queda nesta terça-feira, diante da lenta recuperação da produção após furacões no Golfo do México nos EUA. Por volta das 9h50, o petróleo Brent caía 0,21%, a US$ 75,51 o barril, enquanto o WTI recuava 0,30%, a US$ 72,34 o barril. (com Reuters)
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