O BCE forneceu suporte monetário recorde para a zona do euro desde o início da pandemia. Mas o crescimento econômico no bloco está agora sólido, o desemprego está caindo e a taxa está em alta, abrindo espaço para um debate que vai mapear a trajetória do banco nos próximos anos.
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Mas alguns dizem que essa crise é uma crise sem precedentes e que uma redução precipitada do suporte quando uma pandemia está longe de acabar pode desfazer o trabalho do banco.
Além disso, o BCE tem ficado abaixo de sua meta para a evolução há quase uma década, portanto os investidores já estão duvidando de seu compromisso, tornando uma retirada do suporte especialmente arriscada.
A primeira decisão, corte nas compras de títulos, está previsto para próxima quinta-feira (9) e pode ser relativamente fácil, mascarando divisões mais profundas.
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O fato de nenhuma autoridade “dovish” – aqueles a favor do afrouxamento da política monetária – ter discordado em público é provavelmente uma indicação de que o movimento em si não será controverso.
Analistas consultados pela “Reuters” projetam que as compras sob o Programa de Compras Emergenciais da Pandemia (PEPP, na sigla em inglês) devem cair para € 60 bilhões por mês ante os atuais € 80 bilhões, com nova redução no começo do próximo ano e o fim do esquema em março.
Os “dovish” também devem enfatizar que mesmo que medidas de emergência acabem em março, outras ferramentas serão intensificadas, dado o fraco cenário inflacionário e o fato de que o BCE preferiria errar pela cautela com qualquer movimento adicional. (Com Reuters)
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