O índice divulgado hoje (5) pela IHS Markit caiu a 54,6 em setembro, de 55,1 em agosto. Apesar do recuo, o PMI permaneceu acima do nível de 50, que separa crescimento de contração, e o resultado foi o segundo mais alto em mais de nove anos e meio.
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Assim, as encomendas para os fornecedores de serviços aumentaram. Entretanto, embora a demanda doméstica tenha crescido, as vendas internacionais contraíram no fim do terceiro trimestre pela primeira vez em cinco meses.
Apesar das condições de negócios ainda positivas, os fornecedores de serviços sofreram em setembro com a elevação dos preços de alimentos, combustíveis, EPI (equipamentos de proteção individual) e materiais. Esses custos levaram a taxa de inflação dos preços de insumos para um novo recorde.
Todas as cinco grandes áreas do setor de serviços registraram aumentos acelerados nas despesas, sendo os mais acentuados em Serviços ao Consumidor e Transporte e Armazenamento.
Essas elevações de custos foram repassadas aos consumidores, e o índice de preço de bens finais aumentou também a uma taxa sem precedentes.
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“No entanto, os preços de venda aumentaram a um ritmo muito mais lento do que os custos de insumos — apesar de ambos terem atingido níveis recordes —, sugerindo que as empresas absorveram a maior parte das despesas adicionais”, completou De Lima.
Os fornecedores de serviços também se mostraram otimistas para próximos 12 meses, com o grau geral de otimismo nos negócios aumentando para uma máxima de 26 meses em setembro.
O crescimento dos serviços somou-se ao da indústria, e o PMI Composto do Brasil – que mede o ritmo de atividade no setor privado como um todo – registrou ligeiro aumento para 54,7 em setembro, de 54,6 em agosto, num ritmo “acentuado” de expansão, segundo a IHS Markit. (Com Reuters)
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