O Ibovespa fechou hoje (15) em alta de 1,33%, a 114.691 pontos, impulsionado pelo bom desempenho de Wall Street, onde os resultados dos primeiros balanços desta temporada têm animado investidores. A recuperação das companhias brasileiras dos setores de metais, celulose e bancos também contribuiu para a Bolsa encerrar esta sexta-feira no maior patamar desde 15 de setembro. O ganho acumulado da semana foi de 1,6%.
O destaque positivo do dia foi o Grupo GPA (PCAR3), que fechou com forte alta de 12,36%, a R$ 31,10, após anunciar a venda de 71 lojas Extra Hiper para o Assaí, decisão que marca o início da saída do grupo do segmento de lojas hipermercados. A notícia repercutiu em todo o setor varejista. O rival Atacadão (CRFB3), controlado pelo Carrefour, subiu 3,61%; Americanas (AMER3) avançou 10,52%; Lojas Renner (LREN3) cresceu 3,32%; e Magazine Luiza (MGLU3) teve alta de 2,75%.
Em Wall Street, os principais índices fecharam em alta com investidores otimistas em relação aos resultados do terceiro trimestre dos grandes bancos norte-americanos. O Dow Jones avançou 1,09%, a 35.294 pontos; o S&P 500 teve aumento de 0,75%, a 4.471 pontos, e o Nasdaq cresceu 0,50%, a 14.897 pontos.
O mercado também recebeu positivamente o posicionamento do Banco Central da China sobre o caso Evergrande. A autarquia afirmou que os problemas de dívida da incorporadora são administráveis e que as autoridades pediram à companhia que intensifique as alienações de ativos e a retomada dos projetos.
O dólar fechou em queda de 1,10%, a R$ 5,4520 na venda, após o terceiro dia seguido de interferência do Banco Central brasileiro no mercado de câmbio. A autarquia vendeu nesta sexta-feira 20 mil contratos de swap cambial tradicional, o equivalente a US$ 1 bilhão. A cotação da moeda norte-americana também recuou após sinalização do diretor de política monetária do BC, Bruno Serra, de que a autarquia intervirá quando necessário.
A cotação de hoje reduziu a alta acumulada do dólar em outubro para 0,09%. Em 2021, porém, a moeda ainda se valoriza 5,07% ante o real. (Com Reuters)