O índice de preços ao consumidor subiu 0,4% no mês passado, após alta de 0,3% em agosto, informou o Departamento do Trabalho hoje (13). Nos 12 meses até setembro, o índice aumentou 5,4%, após avançar 5,3% em agosto ante o ano anterior.
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Economistas consultados pela Reuters projetavam alta de 0,3% do índice geral e 0,2% do núcleo.
Os preços do petróleo saltaram na última segunda-feira (11) para máximas em anos, em meio a uma recuperação na demanda mundial pós-pandemia. Embora os futuros do petróleo Brent tenham caído na quarta-feira, os preços permaneceram acima de US$ 80 o barril. Os preços do gás natural também subiram.
Produtos de energia caros somaram-se ao aumento salarial para exercer pressão de alta sobre a inflação. O governo informou na semana passada que os ganhos médios por hora subiram ao maior patamar em sete meses no mês de setembro em comparação com o ano anterior, devido à escassez de trabalhadores.
O chair do Fed, Jerome Powell, disse repetidamente que a alta da inflação, pela qual ele culpava os gargalos na cadeia de abastecimento, era transitória. Quase dois anos após o início da pandemia, não há sinais de que os gargalos estão diminuindo.
Isso tem levado à escassez de bens, como veículos, e preços mais altos aos consumidores.
A medida de inflação preferida do Fed para sua meta flexível de 2%, o núcleo do PCE, avançou 3,6% nos 12 meses encerrados em agosto, subindo na mesma margem pelo terceiro mês seguido. Os dados de setembro serão divulgados neste mês.