A dívida bruta ficou em 79,6% do PIB (Produto Interno Bruto) no primeiro mês do ano, de 80,3% em dezembro. Foi o terceiro mês seguido de recuo do indicador, que chegou a encostar em 89% do PIB no auge dos gastos de enfrentamento à pandemia da Covid-19 em 2020 e 2021.
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Janeiro é sazonalmente um mês mais favorável para as contas públicas, com a concentração do recolhimento de alguns tributos e despesas menores no início do ano, e este ano a arrecadação foi impulsionada por receitas expressivas de impostos que incidem sobre o lucro das empresas e sobre o setor de petróleo e metais minerais, que têm ganho com os preços elevados das commodities.
No mês, o superávit do governo central calculado pelo BC foi recorde em R$ 77,430 bilhões. Estados e municípios e estatais também tiveram saldos expressivos, de R$ 19,977 bilhões e R$ 4,426 bilhões, respectivamente.
A dívida líquida do setor público, que computa também os ativos do governo, como as reservas internacionais, foi a 56,6% em janeiro, contra 57,2% no mês anterior.