O índice de preços ao consumidor subiu 0,8% no mês passado, de alta de 0,6% em janeiro, informou o Departamento do Trabalho hoje (10).
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Economistas consultados pela Reuters previam que o índice subiria 0,8% no mês e 7,9% em relação ao mesmo período do ano anterior.
A inflação têm persistido bem acima da meta de 2,0% do Federal Reserve. Espera-se que o banco central dos EUA comece a aumentar os juros na próxima quarta-feira para conter a inflação, com economistas esperando até sete altas nos custos dos empréstimos neste ano.
Os dados de inflação de fevereiro não capturaram totalmente a disparada dos preços do petróleo após a invasão da Ucrânia pela Rússia, em 24 de fevereiro. Os preços do Brent já dispararam 30% desde então, chegando a tocar uma máxima desde 2008 de US$ 139 por barril no início da semana.
A inflação já era um problema antes da guerra entre Rússia e Ucrânia, na esteira de uma mudança nos gastos de serviços para bens durante a pandemia de Covid-19.
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Excluindo os componentes voláteis de alimentos e energia, o índice de preços ao consumidor subiu 0,5% no mês passado, após avançar 0,6% em janeiro.
Em relatório separado, o Departamento do Trabalho informou ainda que os pedidos iniciais de auxílio-desemprego aumentaram em 11 mil, para 227 mil em dado ajustado sazonalmente, na semana encerrada em 5 de março.
Economistas previam 217 mil novas solicitações para a última semana. Os pedidos caíram em relação a um recorde de 6,149 milhões alcançado no início de abril de 2020.