Pré-mercado: a China de volta e o petróleo a US$ 100?

15 de setembro de 2023

Bom dia! Estamos na sexta-feira, 15 de setembro

Cenários

Na madrugada desta sexta-feira (15), dados da economia chinesa surpreenderam positivamente. Além de uma queda marginal do desemprego de 5,3% para 5,2%, o grande destaque foi o avanço da produção industrial em agosto. A produção cresceu 4,5% ante agosto de 2022, acima dos 3,7% de julho e da expectativa de 4,0%. As vendas no varejo subiram mais ainda: avançaram 4,6% ante agosto de 2022, acima dos 2,5% de julho e das expectativas de alta de 3,0%.

Esse desempenho elevou os preços do petróleo, que subiram para o nível mais alto do ano. Já há projeções de que o barril de petróleo do tipo Brent, referencial para a Petrobras, possa retornar a US$ 100 antes do fim do ano. Na manhã desta sexta-feira, o Brent era cotado a US$ 93,90 em Londres, alta de 0,2% mais alto. O petróleo tipo West Texas Intermediate (WTI), referência para o mercado americano, subiu 0,3% para US$ 90,41. Tanto o Brent quanto o WTI fecharam nos níveis mais altos do ano na quinta-feira.

Perspectivas

A recuperação dos preços ocorre em meio a expectativas crescentes de oferta mais restrita, depois que a Arábia Saudita e a Rússia tomaram medidas para reduzir os estoques globais e estender os cortes na produção de petróleo até dezembro.

A recuperação da economia chinesa, aliada aos cortes na produção de petróleo, podem manter as cotações da commodity elevada. Isso dificultará aos bancos centrais reduzir os juros durante os próximos meses, mantendo a política monetária apertada e os mercados com pouco capital.

Indicadores

  • Brasil

Vendas no varejo (jul)
Esperado: 0,3%
Anterior: 0,0%

Vendas no varejo (12m)
Esperado: 1,8%
Anterior: 1,3%

  • Estados Unidos

Sem indicadores relevantes