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Incluindo os efeitos da hiperinflação na Turquia, onde também possui grandes operações, o lucro líquido foi de R$ 754 milhões, ainda muito acima das previsões de analistas de lucro líquido de R$ 339,57 milhões para a BRF.
Os fatores que contribuíram para o desempenho trimestral incluem uma queda acentuada no preço do milho, um dos principais ingredientes da alimentação para os animais, juntamente com melhorias operacionais em meio a uma ampla recuperação que começou há vários trimestres, citou a companhia.
Os preços mais baixos dos grãos e uma dinâmica de demanda melhor devem continuar ao longo de 2024, ele acrescentou.
Apesar de um quarto trimestre forte, a BRF perdeu R$ 1,87 bilhão em 2023, marcando o segundo prejuízo anual consecutivo para a maior exportadora de frango do mundo.
Ainda assim, a BRF disse que os preços mais altos da carne fresca levaram ao retorno das margens de lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) de dois dígitos no último trimestre, referindo-se ao segmento internacional.
As marcas Sadia e Banvit permanecem líderes de mercado em seus segmentos halal, disse a BRF. Gularte descreveu as vendas no Oriente Médio como “o exemplo mais evidente da retomada dos mercados internacionais”.
No mercado doméstico, a empresa registrou margem Ebitda de 15,6%, superior aos 9,1% registrados no mesmo trimestre um ano antes, graças a uma melhor demanda por produtos alimentícios processados.
A BRF disse que a receita líquida no quarto trimestre somou R$ 14,4 bilhões, recuo de 2,3% ano a ano. O último trimestre do ano normalmente é forte por causa da temporada de festas de fim de ano.
A companhia apurou Ebitda ajustado de R$ 1,9 bilhão, acima da expectativa média de analistas de R$ 1,79 bilhão.
Em todo o ano de 2023, a BRF reportou Ebitda de R$ 4,7 bilhões, 15% superior a 2022, apesar do excesso global de frango.