O Ibovespa opera em leve alta de 0,03% na abertura do pregão desta segunda-feira (25), a 127.064 pontos perto das 10h10, horário de Brasília. A semana, que será mais curta devido ao feriado de Páscoa, terá alguns indicadores econômicos importantes, tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos. Além disso, a ata do Copom também deve movimentar os mercados durante os próximos dias.
O dólar recuava 0,10% ante o real por volta das 10h10. A moeda era negociada a R$ 4,9934.
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No cenário corporativo, a Vivara comunicou nesta segunda-feira que o conselho de administração da companhia decidiu que o fundador e principal acionista da empresa, Nelson Kaufman, passará a desempenhar a função de presidente do colegiado. Em razão disso, ele renunciou ao cargo de diretor presidente da rede de joalherias.
A companhia de sementes Boa Safra disse que contratou bancos para avaliar uma potencial oferta primária de ações de pelo menos R$ 200 milhões.
Mercados internacionais
Nos Estados Unidos, haverá a terceira revisão do PIB de 2023 na quinta-feira, e na sexta-feira (29), feriado da Sexta-Feira Santa, será divulgada a inflação de fevereiro medida pelo Personal Consumption Expenditure (PCE), conhecida como a “inflação do FED”, referindo-se a o Federal Reserve, o banco central americano.
Os gigantes da tecnologia negociados em Hong Kong tiveram queda de 0,5%, enquanto ações do setor imobiliário foram um dos poucos pontos positivos na sessão, depois que o primeiro-ministro, Li Qiang, disse que a China otimizará ainda mais a política imobiliária.
A China se comprometeu nesta segunda-feira a tratar as empresas estrangeiras da mesma forma que as empresas nacionais, em uma tentativa de atrair mais investimentos estrangeiros, cooperação e conhecimento especializado, à medida que a maior economia da Ásia se move para renovar e fortalecer suas cadeias industriais.
“A China garantirá totalmente o tratamento nacional para as empresas estrangeiras, de modo que mais empresas estrangeiras possam investir na China com confiança e tranquilidade”, disse o vice-ministro do Comércio, Guo Tingting, no Fórum de Desenvolvimento da China, em Pequim.
Na Europa, O Banco Central Europeu (BCE) está cada vez mais confiante de que o crescimento dos salários está desacelerando em direção a níveis mais normais, abrindo potencialmente a porta para cortes nas taxas, disse o economista-chefe do BCE, Philip Lane, em um podcast publicado nesta segunda-feira.
Há muito tempo o BCE vem apontando o rápido crescimento dos salários como uma fonte de preocupação e disse que o corte dos juros em relação aos patamares recordes atuais se tornará possível quando os dados começarem a mostrar a moderação há muito prevista nas demandas salariais.
“É desejável e inevitável que tenhamos vários anos de aumentos salariais acima de um nível normal”, disse Lane. “Mas precisamos nos certificar de que… isso volte ao normal”.
(Com Reuters)