O Ibovespa iniciou esta quarta-feira (17) com um viés de alta, refletindo um ajuste após uma sequência de quedas e corroborando o movimento positivo nos futuros acionários de Wall Street. Enquanto isso, o dólar apresentava queda depois de avançar por cinco pregões consecutivos, porém, o apetite por risco dos investidores ainda estava prejudicado por temores fiscais domésticos e pelo pessimismo em relação ao Federal Reserve.
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Por volta das 10h20 (horário de Brasília), o índice do mercado brasileiro subia 0,64%, alcançando 125.190,08 pontos, em uma sessão que ainda estava marcada pelo vencimento de opções sobre o índice e do Ibovespa futuro. O contrato futuro, com vencimento para esta quarta-feira, era negociado com um acréscimo de 0,79%, atingindo 125.045 pontos.
O dólar à vista registrava uma queda de 0,45%, sendo negociado a R$ 5,24 na venda. Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento também apresentava uma queda de 0,35%, chegando a R$ 5,2765. Na sessão anterior, o dólar à vista encerrou o dia cotado a R$ 5,2686 na venda, registrando um aumento de 1,64%.
No cenário interno, a prévia do Produto Interno Bruto (PIB) mostrou que a economia brasileira continuou a expandir-se na primeira metade do primeiro trimestre, em linha com as expectativas, refletindo um mercado de trabalho forte e inflação sob controle.
Em fevereiro, o Índice de Atividade Econômica do BC (IBC-Br), considerado uma prévia do PIB, registrou um avanço de 0,40% em comparação com o mês anterior, em dados dessazonalizados. O resultado ficou em linha com as expectativas de pesquisa da Reuters e representou o quarto aumento consecutivo, embora tenha indicado uma desaceleração em relação ao crescimento de 0,52% observado em janeiro.
Nos Estados Unidos, os investidores continuam a monitorar o discurso do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell. Ele afirmou que o banco central pode precisar manter a taxa básica de juros mais alta por mais tempo do que se pensava anteriormente, devido ao que ele chamou de “falta de mais progresso” este ano em direção à meta de inflação de 2%.
(Com Reuters)