- O número de empresas lideradas por mulheres cresce mais rápido que a média geral norte-americana e gerou US$ 1,8 trilhão em receita anual;
- Buscar ajuda e incentivar outros empreendimentos femininos reforça uma rede, sem a necessidade de recorrer aos “clube do bolinha”;
- Acesso ao capital inicial é apenas uma das barreiras de entrada para que mulheres comecem a empreender.
As mulheres estão empreendendo mais do que nunca. Entre 2007 e 2018, o número de empresas de mulheres cresceu 58%, quase cinco vezes mais rápido que a média nos EUA. No entanto, não faltam desafios. Vale ressaltar que apenas 2,2% de todo o capital de risco nos EUA é destinado a empresas fundadas exclusivamente por mulheres.
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Hoje, as empresárias possuem cerca de 12,3 milhões de empresas que empregam 9,2 milhões de pessoas e geram mais de US$ 1,8 trilhão em receita anual. As mulheres não precisam “sair com os meninos” para se tornarem grandes no mundo dos negócios. Se a pesquisa nos diz alguma coisa, é que as mulheres encontraram uma maneira de criar negócios grandes e sustentáveis, apesar das barreiras baseadas em gênero. Quando você bater em uma parede, encontre uma maneira de passar por cima dela, por baixo dela, contorná-la ou fazer um buraco nela para chegar ao outro lado. A única coisa que você não pode fazer é desistir.
Barreiras potenciais para mulheres empresárias
No novo relatório “Beyond the Bucks: Estratégias de Crescimento de Mulheres Empresárias de Sucesso”, três temas principais surgiram em torno dos desafios que as mulheres enfrentam ao expandir seus negócios:
Muitas vezes, os motivos das mulheres para iniciar um negócio são mal compreendidos. Potenciais investidores podem assumir que elas abrem empresas como projetos paralelos divertidos ou apenas para complementar a renda familiar, em vez de criarem negócios viáveis e lucrativos. As mulheres são vistas como criadoras de projetos de paixão ou negócios de estilo de vida, não de riqueza. Às vezes, a competência de uma mulher para administrar um negócio pode até ser questionada.
2. Exclusão do networking
As mulheres geralmente são excluídas do tradicional “clube do bolinha” e, se conseguem entrar, geralmente são uma minoria. Muitas vezes, escolhem não ir a eventos após o trabalho, porque preferem ir para casa, checar os e-mails e passar tempo com seus filhos.
3. Gerenciamento de expansão
Como mencionado anteriormente, o financiamento é uma questão crucial para as mulheres no começo. Apesar desses desafios, as empresárias conseguem crescer seus negócios. As mulheres são muito mais propensas a buscar o crescimento orgânico. Muitas das empresárias entrevistadas também reconheceram que investir na contratação e retenção de funcionários era fundamental para o sucesso a longo prazo.
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“Por meio desta pesquisa, identificamos várias estratégias que mulheres empresárias estão usando para transformar os desafios que enfrentam em oportunidades e expandir seus negócios”, disse Lakshmi Balachandra, Ph.D., professora assistente de empreendedorismo da Babson College e a principal pesquisadora do projeto.
Veja na galeria a seguir quais são essas estratégias:
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