Kravchenko interrompeu em grande parte as operações comerciais de sua empresa de realidade virutal, que ajuda as crianças a se envolverem com museus, a fim de garantir a segurança de sua equipe, mas ela continua resoluta. “A única coisa que posso fazer é continuar administrando o negócio.”
Às 3h da manhã de quinta-feira (24), a empreendedora acordou ao saber que sua cidade natal havia sido invadida por forças russas. Como CEO e cofundadora do empresa, se dedicou a levar história para as crianças, transformando museus ao redor do mundo em experiências de realidade virtual. Ela mora em Londres, mas sua família e sua equipe de cinco pessoas estão baseadas em Kiev. “A coisa mais assustadora que posso imaginar acontecendo agora é a queda da conexão telefônica e não conseguir chamá-los”, diz Kravchenko. “Ninguém me ensinou a ser um CEO em tempos de guerra, especialmente quando sua equipe é remota.”
“Experiência assustadora”
Para administrar tudo isso, Kravchenko está evitando as notícias e se concentrando em se comunicar com seu círculo íntimo, distraindo-se administrando o Musemio. “Ainda estou confusa, mas minhas esperanças são que o conflito não dure muito e possamos voltar ao normal.”
Sua mensagem para a comunidade empresarial: se você tem funcionários ou parceiros de negócios ucranianos, continue trabalhando com eles durante esta crise e tenha alguma flexibilidade. “O que mais precisamos é de apoio para a economia ucraniana, apoio os empresários e para nossas famílias, que estão vivendo o maior pesadelo que eu jamais poderia imaginar.”