Adriana Barbosa, da Feira Preta, leva empreendedorismo social a Davos

Adriana Barbosa, que participou da minissérie Mom Boss da Forbes, se reunirá com grandes nomes globais para refletir sobre desafios na economia, pautas ESG e equidade no Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça. A criadora do PretaHub e da Feira Preta – o maior evento de cultura e empreendedorismo negro da América Latina –, foi convidada para os no painéis “Movendo-se como um coletivo” (“Schwab Foundation Community Session”, em inglês) e “Liderança em Inovação Social em Equidade Racial”. “Participar do Fórum Mundial tem sido uma experiência maravilhosa, ainda mais podendo contribuir com temas que fazem parte da pauta da PretaHub.”

Em 2020, Adriana Barbosa recebeu o Prêmio Empreendedor Social 2020, que a elegeu como uma das principais empreendedoras brasileiras que têm impactado profundamente populações vulneráveis e possibilitou a sua participação no evento mundial. Com iniciativas como o PretaHub, ela estimula o empreendedorismo negro e seus agentes. “Trazer a questão racial para um debate global agrega muito a forma como vamos pensar estratégias e soluções daqui pra frente no Brasil e América Latina”, afirma a CEO.

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O que acontece em Davos

O Fórum Econômico Mundial de 2023, que acontece nesta semana, tem o lema “Cooperação em um Mundo Fragmentado” para discutir os principais enfrentamentos acerca dos desafios globais que precisam de maior atenção. O evento reúne cerca de 2,5 mil chefes de estado e de governo, executivos, representantes da sociedade civil, meios de comunicação globais e líderes juvenis de todo o mundo. “É gratificante poder fazer parte de discussões urgentes e globais.”

Além de Adriana, mais de 40 brasileiros também estarão em Davos. Nomes como Luana Génoti, fundadora e diretora-executiva do Instituto Identidades do Brasil, e Luciano Huck, apresentador, são algumas das personalidades que estarão representando os seus pilares de atuação na reunião de líderes mundiais. Em outros fóruns de que participou, ficava incomodada com a presença apenas de pessoas brancas, em sua maioria homens. “Ter pessoas que representam as diversas comunidades faz não só com que todos os povos sejam representados, bem como permite a troca entre eles.”