Austrália e Nova Zelândia, co-anfitriãs da Copa do Mundo deste ano, escreveram à Fifa na quarta-feira (2) pedindo esclarecimentos urgentes depois que o jornal Guardian informou que a autoridade de turismo da Arábia Saudita, a Visit Saudi, será uma patrocinadora do torneio.
Leia também: Para promover lideranças femininas, empresas cuidam da menopausa
“A Fifa tem muito poder para mudar o mundo para as mulheres e isso meio que vem à tona”, disse ela ao site de notícias neozelandês Stuff.
“Se (o patrocínio saudita) for concretizado, isso afetará a forma como as pessoas veem o esporte. É difícil quando estamos nos esforçando tanto para levar as coisas adiante.”
A Fifa e o Visit Saudi se recusaram a comentar sobre o patrocínio do torneio mundial, mas a perspectiva de um acordo comercial provocou indignação nos países anfitriões.
O príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman, introduziu reformas que permitem às mulheres maior controle sobre suas vidas nos últimos anos, mas os homens ainda mantêm um controle rígido do poder no reino.