A amazonense Thaís Cohen Chalub e a paquistanesa Ramla Baig foram homenageadas com o selo Inspiring Woman of the Year por sua atuação socioambiental dentro e para além dos limites dos seus países de origem.
-
Siga a Forbes no WhatsApp e receba as principais notícias sobre negócios, carreira, tecnologia e estilo de vida
A organização sem fins lucrativos vinculada à Universidade da Califórnia, Berkeley, conecta profissionais jurídicos formados pela faculdade, que está entre as melhores do mundo, com colegas do mundo todo, e hoje está presente em mais de 100 países.
- Brasileiras vencem prêmio da ONU por incentivo ao empoderamento feminino
- Mulheres dominam as indicações ao Grammy 2024
- 5 dicas de networking para mulheres por quem entende do assunto
Conheça as premiadas:
Thaís Cohen Chalub
A advogada amazonense tem levado as discussões em torno da sustentabilidade na Amazônia para além dos limites do seu estado – e do Brasil.
Como presidente da Comissão de Créditos de Carbono da Ordem dos Advogados do Brasil na Seccional do Amazonas, lidera esforços em relação à regulação e promoção de práticas sustentáveis na região.
Também ocupa uma posição executiva na Future Carbon Group, empresa que atua pela descarbonização, além de dar consultoria jurídica por meio do escritório que fundou.
Ramla Baig
A paquistanesa é advogada e ativista pelos direitos humanos. Baig cofundou uma plataforma digital que conecta advogados e cidadãos de todo o Paquistão para consulta e representação jurídica gratuita.
Seu trabalho é focado na conscientização e educação jurídica como meio para melhores tomadas de decisão, especialmente para meninas e mulheres paquistanesas.
Também tem uma carreira voltada para transações comerciais internacionais e apresenta um programa de televisão nacional focado nos direitos legais dos paquistaneses.
Mulheres que representam mais de R$ 50 bilhões
Na ocasião, Geovana Quadros, que criou o grupo em 2015, anunciou uma parceria com a ONU Mulheres. O objetivo é reduzir a desigualdade de gênero, melhorando o acesso ao trabalho e impulsionando a liderança feminina nas empresas.
O grupo nasceu depois que a empreendedora lançou o livro “Dicas de Mulheres Inspiradoras”, que contava histórias de 38 grandes lideranças brasileiras, como Chieko Aoki, fundadora e CEO do Blue Tree Hotels, Patricia Moraes, à época diretora do JP Morgan, e Luiza Helena Trajano, hoje presidente do conselho do Magazine Luiza. “Não conhecia ninguém em São Paulo e essas mulheres foram abrindo as portas”, lembra Geovana.
A executiva, que atuou como diretora de grandes empresas brasileiras liderando sua internacionalização, começou a perceber como era importante estar rodeada de outras mulheres. “Conforme subia na carreira, os espaços eram cada vez mais masculinos.”
Hoje, ela se dedica totalmente ao Mulheres Inspiradoras, rede que reúne lideranças que, juntas, somam mais de R$ 50 bilhões em faturamento. Em novembro, promoveu um fórum de CEOs, com discussões sobre inovação, liderança e carreira, além de momentos de descontração e conexão. “São CNPJs muito fortes, mas a conexão é no CPF”, diz a fundadora.