Entre janeiro e abril, as líderes políticas Sanna Marin, Jacinda Ardern e Nicola Sturgeon perderam ou deixaram suas posições nos governos da Finlândia, Nova Zelândia e Escócia. Susan Wojcicki deixou o cargo de CEO do YouTube após nove anos no comando. O mesmo fez Martina Merz, presidente-executiva do conglomerado alemão Thyssenkrupp. Cada uma delas foi substituída por um homem.
“Nem sempre você será sucedida por uma mulher só porque uma mulher ocupou o cargo”, disse Hillary Rodham Clinton à Forbes USA em março. “Ainda temos trabalho a fazer para [colocar] as mulheres em posição de assumir cargos de liderança.”
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Tarciana é um dos destaques da lista da Forbes das 100 Mulheres mais Poderosas do Mundo deste ano. A executiva estreou na 24ª posição e é a única brasileira do ranking.
Ao longo do ano, outras mulheres passaram a ocupar posições de poder e influência em todo o mundo. Em maio, Robyn Grew tornou-se a primeira mulher a liderar o Man Group, um hedge fund (ou fundo de cobertura) com US$ 161 bilhões em ativos e cujo nome reflete a composição de gênero da sua indústria.
A veterana do Exército dos EUA Debra Crew assumiu o comando da gigante de bebidas Diageo em junho, tornando-se uma das poucas mulheres CEOs nas 100 maiores empresas da Bolsa de Valores de Londres.
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E, claro, o trio formado por Taylor Swift, Beyoncé e Barbie gerou bilhões e ultrapassou as fronteiras dos EUA. A sua influência sobre os consumidores foi tão poderosa que o presidente do banco central americano, o Federal Reserve, Jerome Powell, abordou o assunto numa conferência de imprensa em julho.
Como resultado dessa influência, as três (incluindo a Barbie) também aparecem na lista deste ano. Swift faz sua melhor aparição, na 5ª posição, enquanto Beyoncé saltou para o 36º lugar, acima do 80º em 2022.
Debra Crew, à frente da Diageo, estreia na 79ª posição e Robyn Grew, do Man Group, chega em 83º.
Critérios
Como sempre, a lista da Forbes das 100 Mulheres Mais Poderosas do Mundo foi determinada por quatro métricas principais: dinheiro, mídia, impacto e esferas de influência.
Para as líderes políticas, pesamos o produto interno bruto e as populações dos países que lideram. Para as chefes corporativas, as receitas, avaliações e o número de funcionários. As menções na mídia e o alcance social foram analisados para todas. O resultado: 100 mulheres que moldam os negócios, produtos e as lutas políticas que definem o nosso mundo.
Essas lutas incluem a autonomia reprodutiva das mulheres, o acesso à educação para meninas no Afeganistão e os direitos pessoais no Irã, a proteção contra a violência baseada no gênero em zonas de conflito como a Ucrânia e Gaza, além de uma política climática que proteja a saúde e o bem-estar das mulheres nas economias de baixos rendimentos e baseadas na agricultura.
Veja, abaixo, as 10 mulheres mais poderosas do mundo segundo a Forbes. Confira a lista completa aqui
*Com edição de Moira Forbes e Maggie Mcgrath e reportagem de Nicolette Jones e Erika Burho
(traduzido por Fernanda de Almeida)