YouTube lança programa para atrair anunciantes da TV

19 de maio de 2020
Divulgação

O YouTube Select permitirá que marcas comprem anúncios que alcançarão as pessoas que utilizam a plataforma na TV

O YouTube, da Alphabet, lançou hoje (19) um novo programa para ajudar os anunciantes a atingir os espectadores mais valiosos que assistem conteúdo em suas TVs, em um esforço para reter as receitas de publicidade em um momento em que as marcas estão cortando orçamentos devido à pandemia de coronavírus.

O programa chamado YouTube Select permitirá que as marcas comprem anúncios que alcançarão as pessoas que utilizam a plataforma na TV, estejam transmitindo vídeos individuais do YouTube ou assistindo ao YouTube TV, o serviço de TV ao vivo da empresa. Como é provável que os espectadores assistam a mais conteúdo enquanto estão sentados no sofá em frente à TV do que em seus smartphones ou computadores, os espectadores de TV geralmente são considerados mais lucrativos no setor de publicidade.

Os espectadores estão se voltando ainda mais para o YouTube enquanto ficam em casa durante a pandemia, e mais de 100 milhões de pessoas assistiram ao canal em TVs em março, disse Tara Walpert Levy, vice-presidente de soluções de agências e marcas do Google.

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“Se você é uma grande marca que depende de alcançar muitas pessoas com sua mensagem, a capacidade de acessar esse público é fundamental”, disse ela em entrevista.

As emissoras de TV dos Estados Unidos podem perder até US$ 12 bilhões em receita com publicidade no primeiro semestre deste ano, de acordo com a empresa de pesquisa eMarketer, à medida que as marcas cortam seus gastos e esportes ao vivo, que normalmente atraem grandes quantias em publicidade, são suspensos.

Por meio do YouTube Select, os anunciantes também podem comprar anúncios para exibição nos principais canais do YouTube em determinadas categorias, como entretenimento, esportes ou beleza e moda.

O YouTube Select substituirá um programa chamado Google Preferred, que vendia anúncios nos 5% principais dos canais do YouTube com base na popularidade e no engajamento. (Com Reuters)

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