Estudo inédito lista as 100 edtechs mais inovadoras da América Latina

11 de junho de 2020
Getty Images

Levantamento sobre as startups mais inovadoras da América Latina foi dividido em oito categorias

Foi divulgado esta semana o LATAM EdTech 100, um estudo inédito sobre o mercado de edtechs que listou as 100 startups de educação mais inovadoras da América Latina.

O trabalho, conduzido pela HolonIQ, plataforma norte-americana de inteligência global para educação, considerou 3.700 organizações diretamente ligadas a atividades educacionais na região e catalogou dados de 1.700 delas, levando em consideração a atratividade da empresa para o mercado no qual atua, a qualidade do produto ou serviço oferecido, a expertise e a diversidade da equipe, a saúde financeira do negócio, e o momento, ou seja, se houve mudanças positivas no tamanho e na velocidade da empresa ao longo do tempo.

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“Com esses dados, queremos construir a fonte mais inteligente e confiável de educação global para auxiliar na tomada de decisões”, afirma Patrick Brothers, cofundador e co-CEO da HolonIQ.

Para eleger as 100 finalistas, a plataforma escalou um time de especialistas globais com experiência nas oito categorias da lista. E o desempenho do Brasil chamou a atenção. O país tem o maior número de startups da lista – elas passam de 30. Para efeito de comparação, o segundo colocado, o México, teve apenas 20 edtechs incluídas na lista.

Na categoria “Tutorias OnLine e Preparação Para Testes”, por exemplo, das cinco selecionadas, quatro são brasileiras: TutorMundi, Passei Direto, Profes e Descomplica. “No começo do ano já tínhamos boas expectativas de expansão. Só no primeiro trimestre de 2020 crescemos 100%, justamente em um cenário extremamente desafiador na economia mundial. Estar em uma lista como essa é sinal de que estamos no caminho certo”, avalia Raphael Coelho, CEO do TutorMundi.

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Na maior das categorias, “Habilidades para o Trabalho”, das 27 representantes, sete são brasileiras: DigitalHouse, eduK, a capixaba KUAU, Portal Educação, Sanar, Trybe e Veduca. Já em “Tecnologia, STEAM e Programação”, estão a Chatclass, que embora tenha sido criada em Nova York por um alemão tem sua sede no Brasil, e a Mundo4D, que oferece novas tecnologias para sala de aula.

Agenda Edu, Diário Escola, ClipEscola, Escola em Movimento, Melhor Escola e Quero Educação foram as selecionadas da categoria “Sistemas de Gestão”, enquanto a curitibana BeeTools e a EduSynch são as startups brasileiras na categoria “Aprendizagem de Idiomas”. Já em “Financiamento da Educação”, a única representante nacional é a Provi.

Na categoria “Ambientes de Aprendizagem”, o estudo incluiu as brasileiras eduqo, Geekie, Camino Education e Younder. Da última categoria, “Recursos e Experiências Educacionais”, fazem parte Árvore Educação, MindLab, Estante Mágica, Jovens Gênios, Kanttum, MeSalva! – do jovem Miguel Andorffy, eleito Under 30 pela Forbes Brasil –, Playkids e Voa Educação.

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O momento positivo para as startups da América Latina segue na esteira global. De acordo com dados de outros estudos da HolonIQ, já são 18 as edtechs avaliadas em mais de US$ 1 bilhão em todo o mundo – os unicórnios. Juntas, elas arrecadaram mais de US$ 8 bilhões em investimentos na última década. Uma delas, a chinesa Yuanfundao, recebeu um aporte de US$ 1 bilhão em investimentos, elevando seu valor de mercado para US$ 7,8 bilhões.

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