A companhia de tecnologia fornecerá recursos de direção inteligente e a Geely ficará focada no design e na fabricação de veículos. O acordo reúne dois dos bilionários mais ricos da China: Li Shufu, presidente da Geely, e Robin Li, CEO da Baidu.
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“Como uma das principais montadoras chinesas com alcance global, a Geely tem experiência e recursos exclusivos para projetar, produzir e comercializar automóveis com eficiência energética, confiáveis e seguros em grande escala”, diz o CEO. “Combinando a experiência da Baidu em transporte inteligente, veículos conectados e direção autônoma com a experiência da Geely como fabricante líder de automóveis e EV, a nova parceria abrirá caminho para automóveis do futuro.”
Uma nova empresa operará como uma subsidiária independente da Baidu e supervisionará toda a cadeia industrial, desde o design dos veículos até a pesquisa e o desenvolvimento para criá-los, bem como fabricação, vendas e serviços, disse a empresa de tecnologia.
As ações da Baidu negociadas pela Nasdaq dispararam 15,6%, para uma alta de US$ 240,25 na sexta-feira (8), quando uma reportagem da Reuters revelou a parceria com a Geely. A empresa é mais conhecida por seu mecanismo de pesquisa, mas também é líder em sistemas de direção autônoma na China.
As ações da Baidu subiram no dia em que as ações da Telsa tiveram alta de 7,8%, para US$ 880,02.
A China é o maior mercado automotivo do mundo. Sua economia se recuperou da gigante crise de Covid-19 no início deste ano e as ações das montadoras chinesas –que visam o pequeno, mas crescente mercado de EVs– dispararam no início de 2021. A Nio, startup chinesa de carros autônomos, subiu 8,6% na sexta-feira –antes do anúncio de um novo produto no sábado– para um recorde de US$ 58,92. O ganho avaliou a empresa com sede em Xangai em US$ 92 bilhões. A título de comparação, a GM valia US$ 61 bilhões e a Ford US$ 36 bilhões ao final das negociações de ações.
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A fortuna de Robin Li, combinada com a de sua esposa e executiva do Baidu, Melissa Ma, valiam US$ 17 bilhões no fechamento da última semana. A China abriga o maior número de bilionários do mundo, depois dos Estados Unidos.
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