Depois que a Amazon.com parou de hospedar os serviços do Parler, efetivamente tirando do ar a rede social, o site agora está lutando pela sobrevivência.
O presidente Jair Bolsonaro mantém uma conta no serviço. Trump, que na semana passada foi permanentemente suspenso do Twitter, não tem uma conta Parler verificada, mas sua campanha “Team Trump” tem. Aliados do presidente norte-americano, como o advogado Rudy Guiliani e o filho do presidente Eric Trump, também se juntaram à plataforma, assim como representantes da mídia conservadora como Epoch Times e Breitbart News, além de republicanos proeminentes, incluindo o senador Ted Cruz.
Em novembro, a ativista conservadora Rebekah Mercer confirmou que ela e sua família, incluindo seu pai e o investidor de fundos de hedge Robert Mercer, forneceram fundos para a empresa. O comentarista conservador Dan Bongino também disse, em junho, que estava adquirindo uma participação acionária na empresa, que tem sede perto de Las Vegas.
POR QUE SAIU DO AR?
O Parler agora está processando a Amazon, acusando a empresa de uma decisão ilegal e politicamente motivada para tirar seus serviços do ar. A Amazon disse que a ação não tem mérito. Em um e-mail incluído no processo do Parler, a Amazon citou 98 exemplos de publicações que “claramente encorajam e incitam a violência”.
O presidente-executivo da Parler, John Matze, disse que a empresa “não tolera nem aceita violência” em sua plataforma.
Pesquisadores da área de desinformação disseram que grupos de extrema direita que participaram da invasão ao Capitólio mantiveram uma presença online vigorosa em plataformas alternativas, incluindo o Parler, onde espalharam retórica violenta e se organizaram antes dos distúrbios. (Com Reuters)
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