Com atuação no Brasil e nos Estados Unidos, as empresas possuem mais de 6 milhões de usuários ativos, entre pessoas físicas e jurídicas, e uma equipe de mais de 150 engenheiros e pesquisadores com foco em inteligência que integram um dos maiores laboratórios de pesquisa em segurança cibernética da região.
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A CyberLabs desenvolve e implementa produtos baseados em IA e uma de suas principais soluções é o KeyApp, uma ferramenta que permite o acesso aos estabelecimentos por reconhecimento facial ou QR code, sem contacto físico. A PSafe foi a responsável por identificar o maior vazamento de dados da população brasileira, que comprometeu mais de 223 milhões de informações que estavam sendo vendidas na deep web. Na última semana, a empresa anunciou outra atividade criminosa, desta vez relacionada a informações de 100 milhões de contas de telefones celulares.
Um dos principais objetivos do Grupo CyberLabs é expandir sua presença no segmento B2B, principalmente no mercado brasileiro, ao promover a democratização e ampliação da segurança cibernética no país e utilizar a inteligência artificial para criar vantagem competitiva.
“O Brasil está entre as dez maiores economias do mundo, mas ocupa a penúltima posição no ranking global de detecção de ameaças, à frente apenas da Turquia. Um vazamento de dados no Brasil leva, em média, 46 dias para ser identificado, o que é um período inaceitável. Há muito a ser feito no país e, com a fusão, temos tecnologias de ponta suficientes para evoluir dez anos de conhecimento em apenas um ano”, afirma o presidente do Grupo CyberLabs, Marco DeMello.
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“Vamos disponibilizar o que há de mais moderno em inteligência artificial para ajudar as empresas brasileiras a se protegerem na internet”, afirma Marcelo Sales, CEO do Grupo. “Vivemos uma pandemia digital e como as pequenas e médias empresas não têm estruturas ou recursos suficientes, cada colaborador remoto torna-se um ponto adicional de vulnerabilidade.” DeMello acrescenta que um único dispositivo desprotegido é o suficiente para que um golpe seja bem-sucedido. “Só em 2020, mais de 600 milhões de URLs maliciosas foram detectadas no Brasil e um ataque é registrado a cada 16 segundos. É inaceitável uma batalha na qual os hackers usam inteligência artificial em seus golpes e as empresas lutam sem as mesmas armas. É preciso estar cada vez mais preparado para se defender adequadamente.”
Os executivos também ressaltam que o cenário brasileiro é favorável aos planos do grupo graças à recente aprovação da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que estabelece regras sobre coleta, armazenamento, tratamento e compartilhamento de informações, impondo pesadas penalidades às empresas que não seguirem a regulamentação.
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