O controle da praga vinda da Europa – e que já atinge áreas de cultivo do Chile e da Argentina – é normalmente realizado de forma manual, com produtos armazenados em pequenos sachês. Leandro Mafra, presidente da ISCA Latam, explica que o método convencional gera um custo alto, não só do produto, como também do aplicador. “Além disso, a aplicação tem que ser feita de forma simultânea. Se levar várias semanas para cobrir uma área, não terá a eficácia esperada, o que complica ainda mais o processo.”
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Na região argentina, onde a empresa opera por meio de representação local e com o auxílio de uma companhia aérea que adaptou seus equipamentos para a aplicação do produto, o controle da Lobesia botrana é tão sério que o país dispõe de incentivos governamentais e uma autarquia para resolver o problema.
Atualmente, a empresa tem trabalhado na otimização dos resultados e redução do custo da tecnologia investindo no uso de drones. A aposta na nova ferramenta promete contemplar diversas áreas simultaneamente e restringir a aplicação a espaços delimitados. “Um drone sozinho consegue aplicar o produto em centenas de hectares por dia. Para comparar, uma pessoa aplica, manualmente, cerca de 4 hectares”, diz o empresário.
O próximo passo é levar a tecnologia para o Chile e para a Europa, principal mercado produtor de vinho no mundo. Mafra comenta que a experiência na Argentina foi a primeira com cobertura de áreas comerciais e se tornou um diferencial. “Esse é um modelo bem-sucedido que queremos levar para outros países.”
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